25 de fevereiro de 2010

MOTOCICLISTA PROTESTA CONTRA ITALIA MOTOS: SHINERAY-INDIANÁPOLIS

MOTOCICLISTA PROTESTA CONTRA ITALIA MOTOS: SHINERAY-INDIANÁPOLIS

Fonte AMO RS

Venho por meu desta deixar claro a minha insatisfação quanto ao atendimento "trabalho" da assistência técnica da Itália Motos ( Iron Box )...

Deixei minha moto placa (IPQ1177) no dia 17/04/09 as 09:00h, para verificar um problema no freio traseiro da mesma:

Quinta dia 16/04/09 +- as 22:00h ao chegar em casa constatei que a roda traseira estava andando travada, p/ colocar a moto na garagem, eu e meu pai tivemos que empurrar com muita força, mas conseguimos, no outro dia sexta as +- 06:00, subi na moto e empurrei para traz e para frente e constatei que estava nromal (solta), bati arranque e fui trabalhar normal porém senti que o freio não "era" mais o mesmo...

Levei na assistencia tecnica (Iron Box), falei com o Sr. Adriano e expliquei para ele o que havia ocorrido, o mesmo disse que iria desmontar o cilindro de freio, mas que achava difícil isso dar problema e comentou o seguinte " talves eu Marcelo tenha deixado o pé no freio por muito tempo em vez de deixar no pedal de descanso", mas vou desmontar o freio traseiro disse ele.... OK, Lá pelas 16:00h sem ninguém me chamar fui até a Iron Box p/ ver como estava a moto, chegando lá o Sr. Adriano disse que estava tudo ok e não tinha encontardo nada, perguntei se podeira ir embora com a moto o mesmo disse que sim, sai dali e dei a volta p/ chegar até ao meu trabalho, cheguei no cruzamento da Bahia com Ernesto da Fontoura onde essa última é preferencial onde não consegui freiar a moto como de costume, pois estava sem freio traseiro acionei o da frente ai a moto parou quase me acidentei!!!!

Ao voltar na Iron Box o Sr. Adrino, pegou a moto e foi testar (acho que não tinha testado antes) porque ao voltar disse que as pastilhas estavam vidrificadas, não prestavam mais) então o mesmo desmontou o freio traseiro de novo e trocou as pastilhas e mandou o funcionario testar e me entregou a moto funcionando!!! Comentou que custa R$ 38,00, mas não sabia se ia receber, percebi sua dúvida em relação a Italia Motos, então disse a ele ( Sr. Adriano ) que eu Marcelo pagaria se a italia Motos não paga-se, pois só quero a moto consertada p/ eu poder andar, nada mais.... (Lembrando que a mesma está na garantia)...

Me fiz as seguintes perguntas:

E se eu tivesse deixado para pegar as moto as 18:00h ????

E se eu tivesse ido p/ casa ( Guaiba ) com a moto ????

E se eu tivesse me acidentado por falta do freio ????

E se a moto não estivesse na garantia, teria eu um atendimento melhor ????

INSATISFAÇÃO II

Bom dia!!

Mais uma vez venho por meio desta deixar claro a minha insatisfação quanto a sua assistencia tecnica (Iron Box)....

Deixei a moto p/ revisão dos 1000 Km dia 22/04/09 as 09:00h, mau atendido (pouco caso)... Junto a moto deixei uma lista de problemas para a sua assistencia ver...

No dia 28/04/09 retirei a moto ao comparar o a lista com o " serviço feito constatei o seguinte:

- Painel, continua com o mesmo problema em 5° marcha acima dos 100 KM oscila o RPM e o Velocimetro...

- Pedal cavalete com ferrugem...

- Cano de descarga ( direita) caiu o rebite...

Mas a sua assistencia Tecnica para disfarçar colocou a

a parte que caiu o rebite atras de um ferro (sem o rebite)..

Por favor minha paciência esta se esgotando, alguém ai tem que tomar uma providência, se a minha moto é a única que apresenta problema, preciso uma solução, dessa maneira esta ficando mais parada na oficina do que eu andando!!!!

PELO AMOR DE DEUS !!! Resolvam .....

INSATISFAÇÃO III

Bom dia!!!

Venho por meio desta deixar claro minha insatisfação, quanto a problemas que a ITALIA MOTOS ( 51 - 3012-6005 ) não consegui resolver na minha moto SHINERAY -INDIANÁPOLIS placa IPQ1177:

Painel

- Velocimetro continua oscilando

- Conta - giros continua oscilando

Freio Traseiro

- As vezes tranca a roda traseira, estou andando normal e as vezes percebo uma redução na velocidade da moto...

- Hoje pela manhã (13/05/09) fiz bastante força p/ tirar a moto empurrando da garagem da minha casa APÓS BATER ARRANQUE A MOTO FICOU (SOLTA) LIBEROU A RODA TRASEIRA...

Moto ficou na "assistencia tecnica"

06 dias e agora mais 7 dias!!!!

Não sei mais a onde recorrer, para simplesmente poder andar de moto sem problemas....

INSATISFAÇÃO IV

Bom dia!!!

Mais uma vez venho informar que o painel foi trocado e colocado o tal de (DIODO) que não vem na moto de fabrica, que conforme a Italia Motos e sua Assistencia Técnica é isso que "estraga" o painel.....

Porém dia 29/05/09 (sexta) informei a Italia Motos que tinha percebido uma leve oscilação no painel - contagiros e disse também que eu iria ficar atento se ocorre-se o fato novamente....

Hoje dia 01/06/09 vim de casa p/ o trabalho e notei que o velocimetro e o contagiros oscilaram bastante.... Bom ao chegar no trabalho liguei para a Italia Motos e informei o fato.

Me informaram que dia 29/05/09 tinham informado a Assistência Técnica do fato e iria reforçar hoje o assunto, tálves teria que trocar o tal de (DIODO) antes que detone o painel....

Barbaridade Tchê !!!

Sra Julyanna por favor preciso que alguém da fábrica venha até aqui ver o que esta acontecendo, pois minha moto desde o PRIMEIRO dia que tirei (comprei) e andei com ela 5 quadras até o posto de gasolina apresentou uma SÉRIE DE PROBLEMAS, a maioria já solucionados, o do painel está crítico, tem como eu pegar meu dinheiro de volta??? Chega de dor de cabeça, comprei um produto novo e não estou satisfeito!!!!!

- Posso ser multado a qualquer momento pois geralmente não sei a que velocidade estou andando ou posso fundir o motor da moto pois não sei a quantos rpm ela está andando exatamente...

- Minha moto está na garantia (+- 1500KM ) gostaria de saber se quando sair da garantia quem vai arcar com esses custos, já que o problema não é resolvido....O tempo está passando...

- Sei que depois da troca da Assistencia da Técnica já melhorou muito, minha moto ficou bem melhor, mas o painel funcionou uns 2 a 3 dias e agora apresentou problema de novo!!!!

Não sei a quem mais recorrer será que vou ter que ir para a JUSTIÇA ou melhor pegar minha moto e colocar na frente da Italia Motos com um cartaz bem grande ( NÃO COMPRE ) pois é só dor de cabeça!!! E chamar a jornal local, para fazer uma reportagem....

O cartaz eu fiz falta chamar a mídia agora!!!!

Bom pessoal hoje é dia 29/07/09 e a moto está parada em casa não pegou dia 27/07 - 28/07 e nem hoje, a "assistência técnica" me cobrou R$ 80,00 p/ trazer da minha casa até eles, consegui com uma outra empresa de moto por R$ 35,00... Tudo que escrevi aqui é verdade e tenho provas (e-mail, vídeos e fotos)...

Eles fazem uma propaganda que venderam milhares de motos nos EUA e Europa, mas as motos que vão pra lá não são as mesmas (QUALIDADE) que mandam p/ o Brasil.....

Pessoal só quero andar de moto!!!! Peguei gosto... Muito bom mesmo, se soube antes tinha comprado, mas tudo tem a sua hora!!!

POR FAVOR NÃO COMPREM SHINERAY

Abração a todos

Marcelo Rios




24 de fevereiro de 2010

Yamaha XJ6 N E XJ6 F 2010

Yamaha XJ6 N E XJ6 F 2010 equilibrio entre potência, custo beneficio e preço

Em relação as FZ6, que deixam de ser produzidas no Brasil, os novos modelos só tem em comum o câmbio de seis velocidades. Todo o conjunto passou por melhorias e mudanças privilegiando o torque, economia e maneabilidade. O preço para o consumidor também ficou mais em atraente.


A Yamaha XJ6 foi projetada para oferecer aos usuários de todos os níveis e idades a oportunidade de ter uma motocicleta atrativa, estilosa e divertidas na condução, desenvolvidas para oferecer controle e ótima relação custo benefício.

Seu propulsor quatro tempos, quatro cilindros em linha proporciona um funcionamento liso e progressivo, com entrega imediata de força ao girar do acelerador, a diversão na XJ6 é garantida.

O chassi do tipo diamante em tubos de aço proporciona rigidez assim como a aparência carismática atemporal. Com as dimensões e a geometria desenvolvidas para assegurar uma ótima maneabilidade e o controle dinâmico, o chassi da XJ6 combina o estilo com a eficácia. Sua baixa altura do assento permite que o piloto alcance facilmente os pés no chão.

Possuindo um estilo, caráter e qualidade que a destaca entre as motocicletas a nova XJ6 oferece níveis novos das emoções à categoria de média-alta cilindrada. Seu propulsor da XJ6 foi projetado para proporcionar desempenho a um regime médio de rotação, previsível e linear.

Este novo projeto usa a arquitetura básica do motor bem sucedido da FZ6, compartilhando suas dimensões. Não obstante, embora a aparência externa seja similar, o motor da XJ6 é equipado com um maior número de características.

De fato, cada um dos componentes dos mais importantes deste motor adotam novos conceitos: o cilindro, o virabrequim, o sistema da admissão, o escape e a embreagem. Otimizado o fluxo completo dos gases - da entrada do ar/gasolina da mistura à combustão e escapes, os engenheiros de Yamaha buscaram com sucesso criar um motor do caráter totalmente novo, com uma entrega de potência e torque muito linear e agradável.

Com a finalidade de melhorar o torque do motor a baixo e médio regimes, e também de assegurar uma boa resposta do acelerador, a XJ6 é equipada com um novo cabeçote. Os diâmetros das válvulas e do escape da admissão (dois e dois por cilindro) são semelhantes a FZ6 para uma ótima eficácia dos fluxos, e para obter um melhor torque a baixo e médio regimes, na XJ6 foram modificadas as canalizações da admissão, além disso o cabeçote foi montado com corpos de uma injeção de 32 mm.

Uma outra característica bastante significativa do motor da XJ6 é o uso de eixos de cames completamente redesenhados. Com novo curso das válvulas e 34º de intervalo onde em conjunto com a nova relação de compressão assegurando um maior torque e também um excelente controle entre 4.000 e 5.000 RPM. Uma outra vantagem é que a turbulência dos gases no cabeçote são diminuídos, o que otimiza a eficiência da combustão, também contribuindo para o menor consumo de combustível.

Pistões de alumínio forjados, mapa da injeção de combustível otimizada, escapamento 4-2-1 com silenciador intermediário e novo conjunto de embreagem, completam as principais mudanças do propulsor.

O novo chassi alia baixa altura do assento e dimensões gerais compactas, totalmente novo do tipo diamante feito em tubos de aço de elevada resistência com 31.8 milímetros de diâmetro e paredes de 2.3 milímetros da espessura, esse chassi tem projeto simples e limpo, com um mínimo de curvaturas e soldas. Nele o motor fica ancorado em quatro pontos.

O chassi oferece enorme maneabilidade e grande qualidade na condução, beneficiando o contorno das curvas e transmitindo melhores sensações de pilotagem. A rigidez lateral deste chassi proporciona maior confiança na pilotagem.

Com o conjunto mecânico semelhantes a XJ6 F (carenada) se distingue da XJ6 N (naked), pela adoção de uma carenagem que abrange o anteparo frontal e a ?saia? até embaixo proporcionando maior conforto em situações de velocidade constante ou de cruzeiro, além de segurança. São seis quilos a mais de peso na XJ6 F, somando o cavalete central ? inexistente na XJ6 N, porém vendido como acessório. Os modelos têm preço público sugerido, posto Manaus de R$ 27.500,00 para a versão N ? disponível a partir da segunda quinzena de fevereiro, enquanto a XJ6 F custa R$ 30.500,00 ? à venda na segunda quinzena de abril. Os produtos Yamaha têm uma ano de garantia, sem limite de quilometragem.

OBS: Para referência seguem os preços promocionais da FZ6 N (R$ 29.977,00) e FZ6 S (R$ 31.777,00), ainda em estoque.

Principais Características

- Excepcional agilidade nas vias urbanas
- Diversão garantida para viagens
- Preocupação com o Design: Esportivo, Atual
- Qualidade e Tecnologia Yamaha
- Visual Imponente
- Pilotagem fácil, confortável e divertida
- Perfeita posição de pilotagem e dirigibilidade
- Produto campeão em custo x benefício na categoria (Preço Acessível)
- Maior performance e durabilidade
- Motor quatro tempos de 600cc, 4 cilindros, refrigeração liquida, 16 válvulas, DOHC, Injeção Eletrônica
- Potência: 77,5 cv a 10000 rpm
- Torque: 6,09 Kgf.m a 8500 rpm
- Câmbio de 6 velocidades
- Freios a Disco
- Rodas aro 17 polegadas
- Chassi do tipo diamante
- Quadro leve, estreito e compacto
- Rabeta Inovadora
- Suspensão traseira Monocross
- Escapamento 4-2-1 com saída diferenciada
- Regulagem de guidão
- Tensor da corrente de comando do tipo hidráulico (maior performance e durabilidade)
- Cavalete central (XJ6 F somente, XJ6 N vendido como acessório)
- Assento baixo e confortável
- Ciclística equilibrada e ágil
- Nova textura do assento - melhor grip
- Conjunto óptico

Painel

O painel de instrumentos conta com conta-giros análogo e velocímetro digital, além de diversas funções e luzes espias, incluindo a luz indicativa do sistema imobilizador
Escapamento

O escapamento 4-2-1 é inovador terminando em uma pequena ponteira localizada sob o motor, onde está alojado o abafador e o catalisador. Concentração da massa e baixo centro de gravidade


Farol
Farol facetado tipo diamante em policarbonato e lâmpada 55w/60w. Detalhe da luz de posição


Comprimento total 2.120 mm
Largura total 770 mm
Altura total 1.085 mm
Altura do assento 785 mm
Distância entre eixos 1.440 mm
Altura mínima do solo 140 mm
Peso seco 180 Kg
Raio mínimo de giro -
Motor 4 tempos, DOHC, 16 válvulas, refrigeração liquida
Quantidade de cilindros 4 cilindros em linha
Cilindrada 600 cc
Diâmetro x curso 65,5 x 44,5 mm
Taxa de compressão 12,2:1
Potência máxima 77.5 CV a 10.000 rpm
Torque máximo 6,09 Kgf.m a 8.500 rpm
Sistema de partida Elétrica
Sistema de lubrificação Cárter úmido
Capacidade do óleo do motor 3,4 litros
Capacidade do tanque de combustível 17,3 litros
Alimentação Sistema Yamaha de Injeção Eletrônica
Sistema de ignição TCI
Bateria -
Transmissão primária Engrenagens
Transmissão secundária Corrente
Embreagem Multidisco banhado a óleo
Câmbio 6 velocidades, engrenamento constante
Quadro Tipo diamante
Ângulo de cáster 26º
Trail 103 mm
Pneu dianteiro 120/70 ZR17M/C (58W)
Pneu traseiro 160/60 ZR17M/C (69W)
Freio dianteiro Dois discos de 298 mm de diâmetro
Freio traseiro Disco de 245 mm de diâmetro
Suspensão dianteira Garfo telescópico, mola e óleo
Suspensão traseira Braço oscilante, monocross, 7 regulagens da pré-carga da mola
Curso da suspensão dianteira 130 mm
Curso da suspensão traseira 130 mm
Painel de Instrumentos (LCD) Contagiros analógico com luzes espias e janela digital multifuncional com hodômetro total e parcial, trip A, trip B, velocímetro, medidor de combustível, relógio, temperatura do liquido de arrefecimento, temperatura do ar de admissão e controle de luminosidade do painel
Cores Branca ou Preta
Dispositivo para Transporte de Carga** Modelo não especificado para transporte de carga


Fonte:

http://www.yamaha-motor.com.br/Cmi/Pagina.aspx?4382

Manual do Carona para download

Manual do Carona já está disponível para download



O Manual do Carona, de Oscar de Oliveira Ramos Neto, Instrutor de Direção Defensiva, foi lançado no encontro de Nova Petrópolis. A publicação busca preencher uma lacuna na literatura motociclística no Brasil, visando orientar sobre a condução de caronas em motocicletas. Com dicas práticas e ilustradas, o trabalho é dividido em 7 partes, mostrando a técnica do transporte de carona em motocicleta, suas premissas básicas, o conhecimento necessário, a prática da condução, o treinamento, as medidas de proteção individual e a técnica de ser transportado como garupa. O manual está disponível para download em nosso site


www.tacna.com.br/MANUAL_DO_CARONA.pdf

21 de fevereiro de 2010

Motociclista é Processado por prcender ladão de motos!

É só no Brasil mesmo… O ladrão tenta roubar sua moto, você percebe, impede, imobiliza e desarma o ladrão, cuida dele até que a polícia chegue para leva-lo, e ainda é processado.


A notícia é uma dica do nosso leitor Fagner. Um ladrão tentou levar uma moto BMW estacionada. O dono percebeu alertou seus amigos, e então correram para impedir o roubo. E conseguiram!

O ladrão tentou fugir, mas não conseguiu. Já o seu comparsa, que estava em outra moto, conseguiu e abandonou o amigo para trás.
O ladrão então foi capturado e imobilizado. A fim de verificar que o ladrão não estava armado, retiraram toda a sua roupa. E então, amarraram o sujeito a uma barra de ferro presa ao chão, para mante-lo ali até que a polícia chegue, e ele possa ser entregue ao sistema.

As pessoas que passavam em volta sentiam uma boa sensação, a sensação de justiça feita… Mais um criminoso que pagará pelos seus crimes. Mas a alegria durou pouco. Quando a polícia chegou, além de prender o criminoso, convocou os cidadãos que o capturaram a prestar esclarecimentos sobre o motivo de ter deixado o ladrão pelado e amordaçado no meio da rua. É mole?

Depois dizem que a população já não acredita mais na polícia, e tentam entender o porquê… Está ai. Ladrão com “direitos humanos”… Ladrão que tem direito a não ser humilhado publicamente… Ladrão não tem direito a NADA. Só tem o direito de morrer! É o preço que deveria ser pago por atrasar a vida dos outros.

Eu já tive uma moto roubada, e confesso que se uma oportunidade destas caisse no meu colo, eu não chamaria a polícia não… Eu resolveria o problema ali mesmo. Nunca mais esse sujeito iria roubar alguém.

Aqui está a notícia original, do Jornal O Dia.

Que você acha? Dá pra confiar na polícia pra resolver esse tipo de problema? Como pode o cidadão comum conseguir capturar um ladrão e a polícia não conseguir?

veja materia:

POR NATALIA VON KORSCH

Ladrão amarrado e deixado nu em Botafogo
Após tentar roubar uma moto, assaltante é alcançado por motociclistas, que arrancam suas roupas e o prendem a uma barra de ferro até a chegada da polícia. Delegado critica atitude e investiga se houve constrangimento ilegal



Rio - Um bandido terminou, literalmente, com uma mão na frente e outra atrás após tentativa de assalto frustrada na manhã de sábado, em Botafogo, Zona Sul do Rio. Morador do Vidigal, Ricardo Pereira de Araújo, 28 anos, teve suas roupas arrancadas por um grupo de dez motociclistas do qual tentara roubar uma motocicleta, por volta das 10h20. Totalmente nu, ele ainda foi amarrado a uma barra de ferro fincada na calçada até a chegada da polícia.
Foto: Divulgação
O ladrão dominado por policiais civis | Foto: Divulgação

Segundo um membro do grupo, que seguiria viagem para Teresópolis, a ação foi apenas para se certificar de que o bandido não estava armado e não tentaria fugir. Ricardo permaneceu deitado de bruços no chão por cerca de 40 minutos, na Avenida Pasteur. Enquanto isso, curiosos tiravam fotos e riam do desfecho do ataque.

O delegado-adjunto da 12ª DP (Copacabana), Antônio Furtado, repudiou a ação dos motociclistas e iniciou investigação do caso. “O Estado e o particular têm o dever de agir de forma a preservar os direitos fundamentais de qualquer pessoa, inclusive de um bandido. Uma coisa é tirar a roupa do suspeito para revistá-lo e colocar de novo, outra é deixar o camarada nu no meio da rua”, disse o delegado, acrescentando que os envolvidos podem ser condenados a uma pena de três meses a um ano de detenção:

“Se ficar comprovado que eles agiram com a intenção de submeter o bandido à humilhação pública, podem ser indiciados pelo crime de constrangimento ilegal”.

A polícia investiga a informação de testemunhas de que dois bombeiros do 1º Grupamento Marítimo — situado próximo ao local da detenção — teriam ajudado a tirar as roupas do assaltante. Um guarda municipal também teria passado pelo local. Os três, no entanto, teriam se retirado rapidamente, deixando o bandido com os motociclistas.

No momento do assalto, o bandido estava com um comparsa, que estaria armado e fugiu de moto. Motociclistas conseguiram alcançar Ricardo porque ele não conseguiu ligar uma moto BMW roubada. O assaltante e o cúmplice são suspeitos de pertencer a uma quadrilha que rouba motocicletas na Zona Sul. O preso foi reconhecido na delegacia pela vítima de um assalto ocorrido minutos antes da confusão, no Leme. Com Ricardo, havia três celulares e R$ 900.

Comet GTR 650 2010

Comet 250 ao lado da Comet 650

Comet 250 ao lado da Comet 650
Comet 250 ao lado da Comet 650

Bom, a moto é realmente muito parecida com a Comet GTR 250, porém, dá pra ver que o motor é maior, e a ponteira de escapamento também, além disso, as medidas dos pneus são mais largas, sendo 120/70 o dianteiro e 160/60 o traseiro. De resto, o conjunto é praticamente o mesmo. Exceto pelo quadro, ligeiramente diferente, mesmos freios, mesmas rodas aro 17’, mesmo painel, carenagem… Tudo igual.

Painel da Kasinski Comet 650
Painel da Kasinski Comet 650


Freios da Kasinski Comet 650
Freios da Kasinski Comet 650
O motor é um bi-cilíndrico em V de 647cc DOHC (duplo comando de válvulas no cabeçote acionados por corrente). Gera 81,5 cv de potência a 9250 RPM e 6,9 kgf.m de Torque a 7250 RPM. É alimentado por injeção eletrônica de combustível e refrigerado a água. Certamente uma motorização respeitável, que permite a moto atingir uma boa velocidade final, ao mesmo tempo que permite uma pilotagem tranqüila em médios regimes de rotação.

Kasinski Comet 650
Kasinski Comet 650

Ao contrário do que se diz por ai, este motor não é Suzuki, ou projeto da Suzuki. É um projeto da própria Hyosung (fabricante do modelo). Apesar disso, o motor é muito parecido com o 650 V2 que equipa a V-Strom 650 e a Gladius 650.

O que mais chama a atenção nesta moto é o preço, que é de R$ 24.500. É difícil de acreditar que uma moto que entrega tanto seja vendida por um preço desses. Para se ter uma idéia, a ER-6n Kawasaki, recém lançada no Brasil, custa R$ 25.500, mil reais mais cara, não tem carenagem e tem motor menos potente. Já entre as carenadas, a mais próxima é a Yamaha XJ6 F, que custa R$ 30.500.
Kasinski Comet 650
Kasinski Comet 650
Kasinski Comet 650

No mais, a moto é muito bonita. O acabamento melhorou muito de uns anos para cá, e a moto não tem mais aquela cara de “chinesa” que tinha antes. Parece realmente uma esportiva japonesa.

A moto é fabricada pela Sul-Coreana Hyosung, e no Brasil é montada e vendida pela Kasinski. A rede de concessionárias da marca não é muito grande, o que pode dificultar tanto a venda quanto a disponibilidade de peças de reposição. Já ouvi reclamações da marca com relação a isso. Também já vi reclamações a respeito do preço das peças de reposição: Um simples manete de freio custa mais de R$ 200,00!

Encontrei também uma versão customizada, com os grafismos parecidos com os da Ducati. Ficou legal até, mas prefiro a pintura original.
Kasinski Comet 650 com pintura personalizada
Kasinski Comet 650 com pintura personalizada

Kasinski Comet 650 com pintura personalizada

Kasinski Comet 650 de frente
Kasinski Comet 650 de frente


Kasinski Comet 650
Comet 250 ao lado da Comet 650
Kasinski Comet 650

Kasinski Comet 650
Quanto ao seguro, pelo menos pra mim, é igual a qualquer outra moto: R$ 6.800,00 com franquia de R$ 2.500,00. Imagino que a situação melhore em lugares mais nobres e com perfis mais favoráveis. De qualquer forma, é uma moto pouco visada pelos ladrões. Pode ser uma boa opção para quem quer andar tranqüilo.

E você? Compraria uma moto dessas? Tem alguma opinião sobre a moto ou a marca para compartilhar? Não deixe de comentar!

8 de fevereiro de 2010

Como Fazer Curvas

Como Fazer Curvas

Seguir uma trajetória correta nas curvas é algo fundamental para a segurança do motociclista. Na estrada, encontramos o mais variado gênero de curvas; de raio crescente, sucessivas, em variados ângulos... Como entrar, passar e sair corretamente com a moto, será a dica tratada do FRED!!

Equipe Moto Esporte
Para enfrentar uma curva devem seguir-se algumas normas básicas, válidas para todos os gêneros de motos, onde incluímos os atos a cumprir antes de entrar, no centro e na saída.

da curva
Na estrada encontramos variados tipos de curvas, saiba de algumas: de raio constante, as mais fáceis de negociar; com raio decrescente, talvez as mais complicadas porque “fecham” no final; com raio crescente que se abrem. Cada uma tem as suas características particulares e trajetória própria, mas todas apresentam três pontos vitais para correta e segura abordagem: ponto do começo da curva – momento em que iniciamos a inclinação; ponto do meio – o instante em que se entra no interior da curva, e ponto de saída, que tal como o nome indica, é utilizado para sair da curva até ao regresso da moto à posição vertical.


Antes de chegar a uma curva devemos ter em mente como efetuar a manobra e, supostamente, conhecer a curva em questão. Devemos também decidir qual a velocidade, quando e onde vamos frear, porque nem todos o fazem de idêntico modo. Realizar tudo isto permite circular com superior segurança, porque o nosso cérebro passa a coordenar antecipadamente todas as manobras.



As situações de pânico na hora de fazer uma curva, é por não se ter chegado à velocidade correta da curva, atingem-se geralmente devido a frenagem tardia, por não conhecer a curva ou outros imprevistos como manchas de óleo, sujeira, etc...

Curvas de raio Constante

INCORRETO

Nesta sequência observa-se a abordagem incorreta de uma longa curva à esquerda, antecipando o ponto de viragem e, consequentemente, o ponto de contato com a linha interna deixará em má situação para a saída. Uma curva deste tipo – longa, – não pode ser negociada com a trajetória vista, pois a moto terá tendência a sair para o exterior a partir do meio da curva. Para consertar a trajetória, deve-se reduzir a velocidade – estando com a trajetória e velocidade errada, vc terá que no momento em que devíamos acelerar –vc será obrigado a inclinar mais do que o necessário, para não terminar a curva fora da trajetória ideal e invadir… acostamento hahaha!!


CORRETO

Esta sequência mostra a trajetória correta na mesma curva. O ponto de começar deitar é substancialmente atrasado, mantendo a moto pelo exterior até à altura adequada para tomar o ponto da linha interna, que pela característica da curva encontra-se mais para frente que em uma de raio curto. Realizando a trajetória desta maneira e uma vez no ponto certo, poderemos acelerar com decisão graças ao correto posicionamento da moto na trajetória. A partir do ponto de aceleração devemos começar a endireitá-la, procurar o ponto de saída e assim aproveitar o espaço útil da faixa com a máxima segurança e eficácia.

COMO ENTRAR NA CURVA


Apesar de ser difícil explicar em detalhe cada uma destas manobras sem realizar exercício prático, como exemplo vamos partir de uma qualquer curva imaginária. Suponhamos que nos dirigimos de uma linha reta para uma curva à direita, de raio constante e com visibilidade. O fato de vermos a saída já constitui substancial ajuda para efetuar a curva com segurança mas, de qualquer modo, torna-se imprescindível realizar os seguintes passos: antes de chegar ao ponto de inclinar, devemos colocar-nos no lado oposto para onde se dirige a curva mas sempre na nossa faixa de rodagem, para a partir daí decidir onde e quando vamos frear – o fato de iniciar a frenagem no extremo oposto do lado para onde vamos curvar, aumenta a segurança. Quanto mais espaço tivermos para frear, melhor a podemos realizar.


Depois de frear e – se necessário – reduzir velocidades, soltar os freios e inclinar a moto para o interior da curva, até ao ponto de máxima inclinação. Portanto, é o instante mais delicado em termos de aderência. Por tal motivo, a partir de então aceleramos com suavidade até ao exterior da curva – tendo como espaço útil a nossa faixa de rodagem – para encontrar o ponto de saída, atingido quando recolocamos a moto em linha reta. Variar a ação num destes pontos, em especial a trajetória, é um erro que reduz as margens de segurança.



CURVAS DE RAIO DECRESCENTE


Estas são curvas que “fecham” no final da trajetória – se forem abordadas como as de raio constante, acabaremos inevitavelmente na faixa contrária ou acostamento. Para fazer de forma correta devemos “atrasar” a altura de entrar na curva, mais do que uma curva constante – você terá que contornar a curva pelo exterior à velocidade adequada para o efeito, chegando assim praticamente a uma única trajetória na máxima inclinação, com atenção posta no seu ponto de saída. Assim, será fácil acelerar porque a inclinação da moto foi constante, mesmo quando ela fecha no final e nessa hora vc terá que estar do lado interno da curva, ficando-se com razoável margem de segurança para encarar o final da curva. Na prática, toda a manobra se baseia no ato de “frear”, com a finalidade de ir ao encontro do ponto de inclinação máxima, neste tipo de curvas, estará sempre mais adiantado para o fim que em qualquer outra situação. A forma desta curva é por hábito larga, com pouca visibilidade para o final e de difícil execução.


CURVAS DE RAIO CRESCENTE


Como o seu próprio nome indica, trata-se de um tipo de curva que apresenta condições contrárias às de raio decrescente, significando que o seu traçado abre no final, permitindo uma saída cômoda e fácil.


É habitual entrar por instinto de modo rápido, devido à sensação de amplitude que proporciona a visualização da saída, e que em princípio garante maior comodidade no final da curva. Na realidade, o ponto de entrar na curva surge mais cedo que nas de ponto decrescente, devido a estas curvas serem largas e possuírem boa saída; por isso, deve-se iniciar a trajetória em busca do ponto máximo de inclinação mais cedo do que as outras. Fazendo corretamente a manobra, a saída será muito cômoda e permitirá decidida aceleração.


EM SEGURANÇA


Conseguir uma trajetória ideal passa por realizar corretamente o primeiro ponto e os seguintes, porque na verdade estão profundamente ligados; se, por exemplo, nos anteciparmos no primeiro, atingimos demasiado cedo o segundo (ponto) e, por conseguinte, abriremos em excesso a saída da curva, ou inclinaremos demasiado a moto pondo em causa a aderência, com possível deslocação para a faixa contrária ou acostamento. Uma coisa deve ficar clara: quanto menos inclinarmos, mais segurança teremos, e inclusive velocidade – erradamente, muitas vezes confunde-se uma acentuada inclinação com uma deslocação rápida.

Isso é um grande erro...
Não se esqueçam que uma trajetória bem executada permite acelerar a partir do ponto máximo de inclinação, oferecendo garantias de segurança superiores.



Não duvidem: quanto mais inclinados estiverem, menos poderão acelerar.
NÃO PROCURE PROBLEMAS...



Um resumo, aqui os erros mais comuns na negociação de curvas, e eventuais conseqüência.

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Travar bruscamente quando entramos inclinados numa curva: isso levar-nos-á para o exterior. Quando se inicia a inclinação toda a frenagem já deve ter sido realizada...



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Confiar no estado aparente do piso: no meio da curva podem aparecer ondulações, manchas de óleo... impõe-se conduzir sempre com grande margem de segurança em estrada aberta.

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Atingir o ponto máximo de inclinação em freando: garante saída para o exterior e possível queda, pois é o momento de maior inclinação da moto.



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Sair da faixa de rodagem para negociar a curva – seja à entrada ou saída: coloca em risco a nossa integridade física e em perigo os veículos que circulam em sentido contrário.

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Acelerar antes de sair do ponto máximo de inclinação: mais uma razão para sair rumo ao exterior!



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Entrar na curva com uma “mudança” demasiadamente alta, e reduzir no meio ou à saída da curva: à entrada da curva já devemos ter engrenada a velocidade certa.

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Antecipar o ponto de inclinação: implica retificar a trajetória a meio da curva ou permanecer demasiado tempo inclinado, com os riscos consequentes.



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Tirar uma mão do guidão em plena curva: nem para saudar outro motociclista, pois com as motos esportivas existentes na atualidade, será bastante provável que a alteração de forças produza uma balançada brusca no guidão.

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Fazer a curva com a embreagem pressionada: imprudência temerária, pois impede a retenção do motor e destabiliza a moto.



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Ultrapassar um veículo em plena curva: ainda que exista visibilidade e seja permitido, esse veículo pode esconder-nos algum obstáculo do terreno.

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Retardar excessivamente a frenagem em terreno desconhecido: pois não se sabe que tipo de curva aparece pela frente...



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Um conselho final: em piso molhado, nunca atuar como em piso seco. Com chuva, estrada molhada ou asfalto úmido... no mínimo, aplique-se mais 50% de prudência e suavidade em todas as ações sobre a moto.

7 de fevereiro de 2010

Conduzir em grupo

Conduzir em grupo

Em seguida apresentamos algumas regras para a boa condução em grupo. Afinal, de vez em quando gostamos de nos juntar aos amigos, quer sejam concentrações, passeios,etc... O Moto Esporte aconselha prudência para que seja uma viagem inesquecível apenas por boas razões.rs....

1. Verificação das máquinas>>> A primeira situação a verificar no caso da condução em grupo é o estado das motos. Devem verificar-se se estão devidamente equipadas, se não têm pneus "carecas", e se não apresentam condições propícias a acidentes. E se em grandes grupos por vezes não se conhecem todos os elementos, não é ter atitude de "fiscal", mas há que ter a certeza que os seguros estão em dia. Afinal, nunca se sabe o que pode acontecer pelo caminho.

2. Itinerário>>> Não há nada pior na estrada do que não sabermos onde estamos, para onde vamos e por onde vamos. Criam-se situações em que os motociclistas estão demasiado ocupados a olhar para as direções que os outros estão a tomar, e descuidam das regras de segurança no trânsito. Resultado: grandes probabilidades de acidente. Faça um itinerário detalhado e distribua. Também é aconselhável uma cópia do mapa de estradas da zona com o percurso assinalado. Apesar de uma viagem em grupo não ser um «Dakar» também é aconselhável a elaboração de um «road-book», em que se assinalam as mudanças de direção. Convém prever as principais paradas e assinalá-las também.

3. Ultrapassagens>>> Se o trânsito não se apresentar denso, as ultrapassagens processam-se em grupo e apenas nas áreas do trajeto em que existe uma boa visibilidade. Sempre deixe a moto da frente chegar à nova posição antes de se iniciar outra ultrapassagem por parte de outro elemento.

4. Distâncias de segurança>>> Não siga a moto da frente demasiado perto. Guarde a «distância de segurança» necessária para evitar cenários mais negros. É uma regra de ouro, principalmente se o piso estiver úmido e/ou escorregadio.

5. Prever manobras>>> Ao chegar a um local de mudança de direção use os piscas e não hesite em dar pequenos toques no freio. Assim acende a luz que previne os restantes que algo se está a passar. No caso de obstáculos como gravilha ou pedras faça movimentos com os braços avisando.

6. Vigia mútua>>> Se estiver no grupo que segue mais à frente, não deixe de «vigiar» os motociclistas que estão atrás. Existem situações inesperadas como furos ou falta de combustível. Assim evitam perder-se uns dos outros. Aos que vão no grupo de trás aconselha-se que avisem os outros que algo inesperado lhes está a acontecer através de sinais de luzes.

7. Condução em escada>>> No caso das retas aconselha-se a condução em escada. Ou seja, na mesma via, uma moto do lado esquerdo, outra no direito, depois novamente uma à esquerda e outra no direito e por aí em diante. O líder do grupo deve estar à esquerda para visualizar melhor a frente e a retaguarda. Nas frenagens bruscas e urgentes, cada um deve manter-se no seu lado para permitir maior margem de manobra.

8. Olhar em frente>>> Apesar de ser um grupo, não mantenha os olhos nas rodas da moto que lhe precede. Se o moto da frente cometer um erro, você junta-se a ele na asneira ou no acidente. Olhe em frente. Mantenha atenção à estrada e um campo de visão abrangente. Nas curvas, as regras de condução são as normais para permitir que cada um escolha uma boa trajetória. Devem então seguir em fila indiana.

9. O Celular >>> É sempre aconselhável possuir um desses aparelhos modernos que permitem a fácil comunicação em qualquer local. Em caso de acidente pode-se facilmente obter socorro, e no caso de alguém se perder terá sempre um meio de contato. Ao distribuir o itinerário, tenha o cuidado de indicar um número onde o líder esteja contatável para qualquer eventualidade.

1 de fevereiro de 2010

Montando um Angel Eyes para seu veículo

Montando um Angel Eyes para seu veículo

Material Necessário

Antes de tudo, é interessante ter este material a mão antes de iniciar o tutorial, para que não seja necessário parar o projeto enquanto se procura por determinadas partes. A lista parece longa mas a maioria do material é bem barata.

- Vara de Acrílico (persiana horiz.), LEDs (2 para cada arco), Resistores, Faca ou serrinha, Fios / Cabos, Silicone Adesivo, Luvas, Pote (diâmetro do arco), Fita isolante, Papel Alumínio (opc.), Secador de cabelo, Fogão, Ferro de Solda, Alicates, Grampos.

Ao invés de usar a vara redonda usada pela BMW, vamos usar uma vara de cristal de acrílico. Comprada por R$ 5,50 o metro (daquelas varas usadas em persianas horizontais, para abrir/fechar) em uma casa especializada em decoração e persianas.

Nem todas as loja tem apenas a vara a venda, então talvez dê algum trabalho para achar. A vara tem forma hexagonal e não redonda como as da BMW, mas funciona muito bem.

A primeira coisa a fazer é criar um círculo da vara. Determine a circunferência do círculo medindo o diâmetro do projetor do farol que é de 10cm (5cm de raio). Você terá que cortar a vara aproximadamente 32cm. Eu sugiro cortar em 38cm e usar a sobra para poder dobrar o círculo.

A seguir, pegue um pote ou jarra que tenha aproximadamente o mesmo diâmetro que o círculo. Depois de aquecer a vara no forno do fogão por 5 a 7 minutos, segure as duas pontas da vara, agora flexivel, e enrolei ao redor da lata com uma ponta passando sobre a outra. Pra não queimar os dedos ponha uma luva. A vara ficará rígida novamente em 30 segundos, então provavelmente será necessário aquecê-la novamente para poder fazer um círculo perfeito.

Ao enrolar a vara na lata, tenha certeza de que um dos latos chatos está virado para baixo e não uma das pontas. Isto será importante posteriormente. Para conseguir isto, basta fazer todo o processo sobre uma superfície lisa (mesa, pia, etc). E tome cuidado para não girar a vara ao enrolar.

Após feito o círculo, corte as sobras das pontas. Você verá que provavelmente uma ponta ficará mais alta que a outra, não entre em pânico, basta colocar uma última vez no forno pra tudo voltar ao normal. Mas é melhor manter assim, pois posteriormente será muito mais fácil para furar as pontas.

Para testar como o arco ficava iluminado, pode-se colocar um soquete com uma lâmpada halógena normal.

“- Ei, peraí, isto não parece nada com um Angel Eye!”

Tá, isso é normal por que a luz segue em uma linha reta e segue o curso de qualquer forma em que ela possa passar. Neste caso, ela segue do início ao fim do arco, como uma fibra ótica

Para iluminar o arco como o verdadeiro Angel Eye, temos que fazer a refração da luz conforme ela passa, fazendo diversos cortes ao longo do arco, usando uma pequena serra circular ou uma faca mesmo. Cada corte/canal deixará a luz “escapar” do arco. Cada corte terá aproximadamente de 2 a 3mm de largura e 1mm de profundidade.

Não faça os cortes muito próximos. Isto fará o arco parecer um arco iluminado contínuo. Eles tem um visual melhor com os cortes mais destacados.

Dica: Para conseguir que os cortes fiquem perfeitos, corte no sentido horário. Você só precisa fazer os cortes em 1 dos 6 lados, fazendo com que o lado dos cortes sejam o lado de trás do arco, o que vai ficar virado para dentro do farol. Fazendo os cortes em mais de 1 dos lado vai fazer com que o arco pareça mais escuro em determinados pontos, pois grande parte da luz já terá “escapado” antes de chegar ao final do arco.

Quando olhado de frente, o arco parece ter os cortes aumentados por causa do efeito da refração. Este será o mesmo efeito sofrido pela luz.

Cortes no arco vistos por trás

Pela frente os cortes são multiplicados pela forma hexagonal

Arco já com os cortes

Angel eye com luz de fundo

Close na luz sendo refletida nos cortes feitos no arco

Ao contrário das lâmpadas halógenas, os LED’s são muito eficientes, duram muito tempo (sem filamento para queimar) e produzem muito pouco calor. O LED junto com o resistor usam menos de 1W de potência, comparado aos 35W da lâmpada halógena usada nos BWMs. LED’s são brilhosos mesmo quando estão com apenas 1mcd. Se você já apontou aqueles chaveiros com LED’s pros olhos você sabe disso. Além do mais, o propósito dos Angel Eyes é apenas estético, e não iluminar a rua.

LED’s são usados em sinalização da rua, televisões, etc, para sua eficiência e segurança. Eles brilham durante o dia também. Por isto estão sendo usados em traseiras e brake-lights, como pode-se notar nas novas Mercedes Classe S e outros carros. Uma característica distintiva dos LED’s é que eles ligam/desligam instantaneamente. Os LED’s existem em diversas cores: vermelho, azul, laranja, amarelo, verde e branco. O vermelho fica show e vai definitivamente destacar o seu carro. Eles também existem em multi-cores e piscantes – quem quer fazer uma árvore de natal…

Led Amarelo Led Azul
Led Vermelho Led Branco

Os preços do led vai variar de R$ 0,10 a R$ 8,00 dependendo da cor e tipo. Note que o LED não écomo a lâmpada halógena, que você pode simplesmente ligar a alimentação. Os LED precisa de um resistor para limitar a tensão/corrente de alimentação. O LED precisa apenas de uma pequena corrente para acender. Os resistores são bem baratos, geralmente na ordem de R$ 0,10 a R$ 0,50.

Os resistores tem diferentes valores de resistência. Para calcular o valor correto use a seguinte fórmula: Ohms = ( V.bat – V.led ) / Amp.led. Onde V.bat = voltagem da bateria V.led = voltagem do LED, Amp.led = Amperagem do LED

Quando você compra o LED, ele terá especificado a voltagem e amperagem (pergunte ao lojista que vender). Use os valores na fórmula para ter o resistor. No caso de uma bateria de 12V e um LED de 3.6V e 20mA. Então o resultado é um resistor de 420Ohms. Você pode usar um resistor menor para iluminar mais o LED, por exemplo 220Ohms. Eu faço isto já fazem 2 meses e nada deu errado.

Além disto, é necessário colocar o resistor no terminal positivo do LED (o mais longo).

LED Branco. O positivo é o terminal mais longo Um LED 1100 vs um 2000 mcd. PS: mcd (milli-Candela) mede o brilho.
um resistor 220 ohms. Resistor conectado ao positivo do LED

Para segurar o LED dentro do arco, faça um furo com uma furadeira nas duas pontas do arco. Uma broca de 5mm ou 6mm já faz o serviço. Use dois LEDs da cor de sua preferência e una os dois paralelamente. Depois de soldar fios bem compridos ao positivo e negativo dos LEDs, enrole tudo em fita isolante. Para depois ligar os fios ao da lanterna ou outro de sua preferência.

A seguir, insera os LEDs dentro dos buracos do arco e novamente enrole tudo com fita isolante pra esconder os LEDs. Isto também faz com que os LEDs fiquem bem firmes no lugar. NÃO PINTE O ARCO!!! Isto é muito importante, pois a tinta preta irá absorver a luminosidade e a luz ficará mais fraca. Se você quiser tapar a parte não usada do arco, enrole por baixo da fita isolante papel alumínio, que vai ajudar a refletir a luz.

Arco com buraco de 5mm LEDs dentro do arco

Fita isolante segurando e protegendo os LEDs

O passo seguinte é colocar os arcos dentro do farol. Em primeiro lugar, temos que abrir o farol, tirando a sua lente. Isto pode ser feito de diversas formas, aquecendo em uma boca do fogão, com soprador térmico/secado de cabelo até derreter o silicone. Este passo requer muita paciência, pois dependendo da cola, pode demorar um pouco até que derreta. Tome cuidado com a cola derretida pois ela tem tendência a grudar em qualquer objeto próximo. Você pode usar uma faca ou um chave de fenda para tirar a cola.

Cola derretida

Partes do farol separadas com o Angel Eye já colado ao projetor

Cole o Angel Eye usando silicone adesivo. Apliquei apenas uma pequena porção de silicone para colar.

A seguir é preciso colocar a lente do farol de volta. Use a mesma cola, apenas aqueça ela. Caso seja necessário, adicione mais um pouco de silicone adesivo.

Assim que a cola estiver mole novamente coloque a lente no lugar. Lembre-se de colocar pressão para firmar a lente no local e não deixar passagens de ar (por onde entrará água depois). Você pode usar grampos ou alicates para fazer pressão e não precisar ficar segurando a lente no lugar.

Farol sem o Angel Eye Farol com Angel Eye
Angel Eye originalmente com luz halógena Alicates pressionando a lente

Finalmente, coloque o farol de volta do carro. Usando um resistor de 220Ohms, ligado ao positivo do LED, pode-se conectar a uma chave independente, a do farol, ligar a lanterna, a seta, etc. O alarme também pode ser conectado, então quando armado ele piscará 1 vez ao ser armado e 2 vezes ao ser desarmado. Legal.

Este tutorial deve dar uma idéia de como criar um Angel Eye caseiro. Não é muito profissional, mas é o jeito de se improvisar sem gastar muito dinheiro. Não se preocupe, a maioria dos motoristas por aí nem iria notar a diferença. Se você for fazer isto no seu carro, tenha todas as ferramentas e alguma habilidade em trabalhos manuais. Não seria bom ver ninguém arruinando com seus faróis.

Teste o Angel Eye fora do farol antes que este seja aberto. O procedimento para abrir o farol pode ser diferente dependendo de cada modelo/carro.