14 de julho de 2012

Estação Ecologica Tepequém - Amajari - Roraima





Estância Ecológica Tepequém


Diz a lenda que um vulcão vivia zangado, lançando suas chamas a longas distâncias. O fogo derramava suas chamas serra abaixo e tudo virava cinzas. Árvores, bichos, tudo. Na maloca, o Tuxaua, preocupado com a sobrevivência de sua tribo, consultou o Pajé e se reuniram em volta da fogueira.


Num gesto de renúncia, as três mais belas índias virgens da tribo se ofereceram em sacrifício e se lançaram no fogo do vulcão, que aplacou sua ira.

As lágrimas da três índias até hoje são encontradas em forma de diamantes em toda a Serra do Tepequém. Ao lado dessa imponente serra, três outras menores representam as três índias da maloca.

Essa lenda conta bem o fascínio que a Serra do Tepequém representa desde os tempos em que era um dos eldorados do garimpo em Roraima.
Encrustrada onde um dia foi um grande vulcão de 1.100 metros de altitude, a Serra do Tepequém possui um imenso vale cortado pelos igarapés Sobral e Paiva, que dão nome também às duas vilas - ou currutelas, como os antigos garimpeiros às denominam.

A mais antiga delas, a Vila do Cabo Sobral, nos áureos tempos do garimpo, nas décadas de 30 e 40, chegou a ter uma rotatividade de quase 5 mil moradores, com infra-estrutura de comércio e até mesmo um pequeno "clube" onde os garimpeiros se divertiam. As ruínas desse Tapiri ainda podem ser vistas na vila e as histórias ainda são contadas pelos poucos moradores que ainda resistem em ficar por ali, na maioria idosos.


Para chegar à Tepequém, o turista deve pegar a BR 174, sentido Venezuela, até o km 102. A partir dali, percorre 58 quilômetros pela RR-203, até a Vila Brasil, sede do município de Amajari.  Todo o percurso está asfaltado.



VISTA DA SERRA DO TEPEQUEM




























MIRANTE DO PAIVA

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