27 de setembro de 2009

Avião Solar... (em desenvolvimento)

Uma empresa norte-americana está desenvolvendo uma aeronave movida a energia solar que poderá se manter no ar por cinco anos continuamente.

A asa em forma de Z, com 150 metros de envergadura, será reajustável durante o voo, para que possa absorver o máximo possível de energia do sol.

O avião solar, batizado de Odysseus (Ulisses, herói da Guerra de Troia), deverá acumular a energia do sol durante o dia e usá-la para continuar seu voo durante a noite. Na ocasião, a asa tomará uma forma plana, diminuindo sua resistência ao ar e, portanto, consumindo menos energia.


Monitoramento ambiental

O avião solar não tripulado está sendo projetado para voar a altitudes de 18 mil a 27 mil metros, e deverá ser utilizada para missões de reconhecimento, comunicações e monitoramento ambiental no âmbito de pesquisas sobre mudanças climáticas.

A empresa Aurora Flight Sciences está desenvolvendo a aeronave dentro do programa "Vulture", que tem apoio da BAE Systems, C.S. Draper Laboratories e Sierra Nevada Corporation.

As empresas divulgaram apenas o desenho da aeronave solar, sem maiores detalhes técnicos. O protótipo deverá ficar pronto em cinco anos.


10 de setembro de 2009

Conhecendo o Caça Rafale

Conhecendo o novo caça da FAB, o Rafale.


Muitos dos caças da nova geração têm uma configuração com asas em delta e canards, com potente motorização, capazes de fazer curvas tão fechadas que até pouco tempo atrás eram consideradas impossíveis. Um dos exemplares dessa classe de aeronaves é o Dassault Rafale (rajada de vento), desenvolvido a partir do Avião de Combate Experimental (ACX) que surgiu nos anos 80 como avião de demonstração de tecnologia, antes que a França se retirasse do projeto European Fighter Aircraft (hoje Eurofighter Typhoon).


O ACX foi utilizado então para testar a configuração de um novo programa, o ACT-Rafale (Avion de Combat Tactique), bem como o seu sistema de controle fly-by-wire e célula, construída em grande parte com materiais compostos. Produzido em três versões, o Rafale M, variante naval entrou em serviço na Marinha francesa em 2001, operando a bordo do porta-aviões nuclear Charles de Gaulle, as versões B e C, biposto e monoposto da Força Aérea, estarão operacionais a partir de 2005. O cockpit do Rafale está equipado com manete HOTAS, head-up display (HUD) e um display holográfico grande angular da Thales, que provê as informações de vôo, da missão e dos alvos, conjugado com dois displays laterais e visor montado no capacete, permitindo ao piloto uma maior consciência situacional. As contramedidas eletrônicas estão a cargo do sistema Spectra, com alerta radar, alerta designação laser e aproximação de mísseis hostis. O radar do Rafale é o RBE2 da Thales, o primeiro da Europa ocidental com varredura eletrônica em dois planos (look-down/shoot-down). Verdadeiro sistema multimodal, incorpora a capacidade de seguimento do perfil do terreno, funções de navegação e ataque ao solo, podendo-se mudar sua configuração em pleno vôo de acordo com a missão a ser cumprida e possibilitando o acompanhamento automático e ataque simultâneo a até oito alvos.
O Rafale está dotado de sensor óptico eletrônico infravermelho SAGEM OSF, montado no nariz, com alcance de 70 km, acoplado a um telêmetro a laser que possibilita uma busca e aquisição de alvos de alta definição e resistente a perturbações magnéticas. Possui 14 pontos duros subalares e ventrais, com uma carga bélica de 8 toneladas, podendo utilizar os mais diversos tipos de mísseis e bombas atuais, como os mísseis ar-ar MICA, Sidewinder ou AMRAAM, ar-superfície Apache, Storm Shadow, AS 30L ou HARM, antinavio AM39 Exocet ou Harpoon e nucleares ASMP, além de seu canhão GIAT 30mm DEFA 791B, com cadência de fogo de 2.500 tiros por minuto. O Rafale está equipado com dois motores SNECMA M88-3, turbofan compacto fácil de instalar e manter, com potência unitária de 86 KN e pós-combustor. Com uma encomenda inicial de 36 unidades para a Força Aérea francesa, 25 para a Marinha e um contrato adicional para mais 59 unidades assinado recentemente, o Rafale irá aos poucos se tornando a espinha dorsal da defesa aérea da França e se transformando em uma real opção de um caça avançado, com excepcionais qualidades, para diversas Forças Aéreas ao redor do mundo, participando no momento de várias licitações internacionais.



Origem
França
Velocidade
2.125 km/h
Dimensões
comprimento: 15,3 m / envergadura: 10,9 m / altura: 5 m
Peso
21.500 kg (máximo na decolagem)
Alcance
3.125 km (máximo com tanques externos)
Propulsão
2 turbinas SNECMA M88-3, de 86,9 KN de empuxo unitário
Armamentos
Diversos (carga bélica de 8 ton), entre eles bombas inteligentes e mísseis ar-ar MICA, mísseis ar-superfície Apache ou AS 30L, mísseis nucleares ASMP, mísseis antinavio AM39 Exocet, além de 1 canhão DEFA de 30mm.

9 de setembro de 2009

Brasil renova frota de Caças da FAB

Brasil fecha acordo bilionario com a França


O caça Rafale da empresa francesa Dassault-Aviation disputou corpo-a-corpo com o caça Gripen da sueca SAAB e com o F/A-18 Super Hornet da americana Boeing, para um contrato de compra de 36 aviões avaliados em 4 bilhões de dólares.

“Um país do tamanho do Brasil não pode comprar um produto de outro país e este país não repassar a tecnologia", ressaltou Lula.




Se a a França ganhou a corrida para vender aviões (os "Rafale") ao Brasil porque concordou em transferir tecnologia, pode estar vendendo ouro de tolo. É o que se diz na França.

Christian de Boissieu, presidente do Conselho de Análise Econômica e membro do Conselho Econômico de Defesa, produz a seguinte frase, para a edição on-line de ontem da revista "Le Point": "Supondo que o Brasil queira construir seu "Rafale"... Primeiro, isso não se fará imediatamente e, no dia em que se fizer, me parece que nós já teremos passado ao avião do futuro."
Qual é a graça, então, em comprar aparelhos que são bem mais caros do que os da concorrência se, na hora em que de fato se materializar a transferência de tecnologia, os aviões já serão obsoletos?
É um motivo a mais para cobrar transparência das autoridades e discussão no Congresso, temas que impregnaram todo o noticiário de ontem desta Folha.
Mas, do meu ponto de vista, a dúvida é de outra natureza. Se o objetivo das compras anunciadas é consolidar a hegemonia militar regional, como parece lógico, para que servirá?
Atende uma mentalidade que olha para o passado, para o que Marcos Nobre chamou de "cultura das armas". O Brasil deveria estar olhando é para o que o presidente Barack Obama chamou ontem de "transição para uma economia do século 21" -e que ele pretende pôr no topo da agenda para a cúpula do G20 dias 24 e 25 em Pittsburgh.
Como é essa economia? Responde Obama: "Inovação em alta tecnologia -o que inclui tecnologia verde, educação e treinamento- e pesquisa e desenvolvimento".
Obama citou, entre outros exemplos, que laboratórios médicos de Pittsburgh avançam em regeneração de tecidos. O que você prefere: "Rafales" ou regeneração de tecido humano?


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, nesta segunda-feira, que o governo brasileiro decidiu “entrar em negociação” com a empresa francesa Dessault, para aquisição de 36 aviões de combate.

O anúncio foi feito em Brasília, ao lado do presidente da França, Nicolas Sarkozy, que está em visita ao país. Como uma das contrapartidas, a França se comprometeu a adquirir 10 aeronaves de transporte militar, fabricadas pela brasileira Embraer.

Questionado sobre os detalhes do acordo, Lula disse que ainda precisava discutir “pormenores” com seus ministros. O negócio é estimado em US$ 4 bilhões. Sarkozy também não deu detalhes e disse que essas negociações “levam meses” até se concretizarem em um acordo definitivo.

"Foi assim com os submarinos. O chefe de Estado toma uma decisão e, em seguida, os representantes de cada país levam meses para chegar a um acordo", disse o líder francês.

Licitação

O governo brasileiro não informou se a empressa sueca Saab e a americana Boeing estão fora da disputa. Ambas eram concorrentes da Dessault na licitação para compra dos caças, batizada pelo governo de programa FX-2.

O chanceler Celso Amorim disse “não ter detalhes jurídicos”. “Não sei sei do ponto de vista legal a licitação está terminada”. Segundo ele, a decisão de se iniciar uma negociação com a Dessault “não se aplica aos outros dois concorrentes”.

Os preços e condições da compra serão definidos a partir de agora, durante as negociações com a empresa francesa.

Surpresa

A princípio, a visita de Sarkozy ao Brasil envolvia apenas a formalização de um contrato para construção de cinco submarinos (incluindo um movido a energia nuclear) e 50 helicópteros no Brasil, com tecnologia francesa, no valor de 8,6 bilhões de euros.

O presidente Lula disse que representantes dos dois governos chegaram a um acordo após conversarem até as duas da manhã. Nenhum dos ministros da cúpula militar quis dar entrevistas.

O assessor especial da presidência, Marco Aurélio Garcia, disse que os dois lados apresentaram “novos elementos” durante a reunião da madrugada, o que permitiu a decisão de começarem a negociação.

Segundo Garcia, a venda de aviões brasileiros à França é apenas “parte” das contrapartidas oferecidas pelo país europeu.

Em entrevista à imprensa francesa, ontem, o presidente Lula chegou a afirmar sua “preferência” pela França na licitação dos caças, por ter permitido a transferência de tecnologia ao Brasil.

Brasil irá comprar 36 caças franceses



BRASÍLIA - O governo anunciou ontem que abriu negociação para a compra de 36 aviões de combate franceses, em um "comunicado conjunto" dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolas Sarkozy.

O anúncio sobre os caças ocorre no mesmo dia da divulgação de um mega-acordo militar entre os dois países, pelo qual o Brasil comprará helicópteros, submarinos convencionais e a tecnologia para desenvolver um modelo de propulsão nuclear. Com os caças, será adicionada uma conta que pode chegar a R$ 10 bilhões ao acordo acertado ontem, de R$ 22,5 bilhões a serem pagos em 20 anos.

Ao justificar os gastos militares, Lula falou na necessidade de defender a Amazônia e o pré-sal. "Deve sempre passar pela nossa cabeça a ideia que o pré-sal já foi motivo de muitas guerras e conflitos, e não queremos guerra nem conflito."

O acordo foi selado na noite de domingo, num jantar no Alvorada oferecido por Lula a Sarkozy, seguido de reuniões técnicas. Ele foi tornado público por meio de uma folha avulsa à declaração do acordo. No texto, um fator que pode ter sido decisivo para a celeridade do anúncio. Sarkozy comunica "a intenção da França" de adquirir dez unidades da futura aeronave de transporte militar e reabastecimento aéreo KC-390, da Embraer.

O avião está em fase de projeto, com financiamento da FAB, e uma promessa de venda externa deverá deslanchar o modelo.


O Brasil está prestes a tomar uma das decisões mais dispendiosas de sua história militar. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciará no mês que vem qual será o novo caça a equipar a Força Aérea. A compra de 36 aviões pode custar 4 bilhões de dólares. Hoje, a Aeronáutica dispõe de 110 caças, mas 90% deles, fabricados nos anos 70 e 80, estão totalmente ultrapassados. Os mais novos, doze Mirage 2.000, foram comprados de segunda mão e também já estão perto da aposentadoria. Comparada com a de outros países, a Força Aérea brasileira equivale a uma esquadrilha de teco-tecos. O Chile tem 28 caças F-16, o preferido pela operosa Força Aérea de Is-rael. A Venezuela, de Hugo Chávez, opera 24 Sukhoi 30, avião de combate russo que é um dos mais avançados do planeta. "Há quem diga que é desperdício gastar em caças, pois nenhum país atacará o Brasil. Quem pode prever uma coisa dessas? Em 1982, ninguém imaginava que a Argentina atacaria a Inglaterra nas Ilhas Malvinas. O mundo não é cor-de-rosa. Temos de nos precaver", diz Gunther Rudzit, ex-assessor do Ministério da Defesa.

A concorrência para a escolha dos aviões se arrasta desde 1998. Agora, a Aeronáutica está a um passo de concluir a análise técnica dos três finalistas: o Rafale, da francesa Dassault; o Gripen, da sueca Saab; e o F-18 Super Hornet, da americana Boeing. Aos olhos do observador leigo, eles se equivalem. São dotados do melhor avionics, o conjunto de instrumentos digitais de pilotagem, navegação e combate ar-ar ou ar-terra. "Hoje, os aviões são equipados com radares, sensores e transmissores de dados que lhes permitem combater adversários a muitos quilômetros de distância", diz Salvador Raza, professor da Universidade de Defesa Nacional, de Washington. Os novos caças detectam alvos a 170 quilômetros. Na década de 70, a distância de engajamento do inimigo em combate era de 20 quilômetros. Com turbinas mais potentes e econômicas, os caças atuais carregam o triplo de armamentos – até 10 toneladas de bombas e mísseis. Um joystick comanda a pilotagem e o acionamento das armas. Os alvos são visualizados e selecionados em um painel vir-tual, projetado em laser no vidro da cabine ou na própria viseira do capacete do piloto. Certas manobras e disparos podem ser comandados por um sensor que registra os movimentos da cabeça do piloto.

As diferenças decisivas entre os três caças são o preço e o modelo de transferência de tecnologia. O Gripen, o mais barato, custa 50 milhões de dólares. Ele ainda não é produzido em série e, para compensar esse fato, seu fabricante propõe terminar o desenvolvimento do avião junto com o Brasil. A proposta tem apelo para os militares, pois tornaria o país o 11º do mundo capaz de fabricar caças. A vantagem mais aparente do Super Hornet, que equipa os porta-aviões americanos, é ser um dos aviões de combate mais testados do planeta. Pesa contra ele até agora a negativa dos americanos de repassar ao Brasil o código-fonte do avião, o coração digital dos programas de computador que controlam a aeronave e suas armas. A decisão de entregá-lo depende do Congresso americano. O Rafale, da Dassault, é o mais caro. Cada unidade custa 80 milhões de dólares. Seu trunfo é justamente o fato de Paris entregar ao Brasil todos os segredos digitais do avião.

Em qualquer país, em qualquer tempo, as concorrências militares são zonas de sombras, difíceis de ser esquadrinhadas pelos radares das instâncias encarregadas de zelar pela transparência. Elas são definidas com base em critérios nem sempre objetivos, como é da natureza das questões de segurança nacional. Nos anos 70, a americana Lockheed Martin, que faz aquele que é considerado o melhor caça do mundo, o F-22 Raptor, quase faliu ao ser pega pagando propinas de milhões de dólares para fechar vendas na Itália, Holanda, Japão e Alemanha. No caso brasileiro, a Dassault, a Saab e a Boeing foram acusadas de pagar viagens de parlamentares às suas sedes, em busca de apoio. A escolha, no entanto, depende apenas do presidente Lula e do ministro Nelson Jobim, da Defesa. Os dois se inclinam pelo Rafale.

Em julho, Jobim foi a Paris e se desmanchou em elogios ao avião da Dassault. Na semana passada, Lula deu nova pista. "A França está mais flexível na transferência de tecnologia. É uma vantagem comparativa excepcional", disse ele. Na segunda-feira, 7 de setembro, o presidente francês Nicolas Sar-kozy participará com Lula dos festejos da independência e oficializará a aquisição de quatro submarinos convencionais e do casco de um nuclear pela Marinha brasileira, por 4,3 bilhões de euros. Os franceses venderão ainda cinquenta helicópteros militares, por 1,8 bilhão de euros. Se a compra do Rafale for fechada, 2009 será mesmo o ano da França no Brasil.



Fontes:

http://www.uai.com.br/UAI/html/

http://www.agora.uol.com.br/brasil/

http://www.defesanet.com.br/

Feriadão de 7 de Setembro em Bento Gonçalves RS

Feriadão, ideal para colocar a motocicleta na estrada e "ganhar" mais uns Km no Odômetro. Na hora de escolher o destino, duvida. Pois no RS temos muitas opções de bons passeios. Mas dessa vez o destino escolhido foi a serra gaúcha e a Rota do Vinho.

Destino: Bento Gonçalves-RS.

Bento Gonçalves é um dos mais importantes roteiros turísticos da Serra Gaúcha. A vocação industrial e turística, as paisagens ‘bordadas de parreirais’ e a garra de seu povo fazem de Bento Gonçalves um lugar acolhedor e de natureza exuberante.

O município foi emancipado em 11 de Outubro de 1890 e possui 382 quilômetros quadrados de área. O clima subtropical varia de -3ºC no inverno a 36ºC nos meses mais quentes do ano. Com mais de 100 mil habitantes, Bento Gonçalves figura entre as 10 maiores economias do Rio Grande do Sul.

Bento Gonçalves é a Capital Brasileira do Vinho e o maior e mais expressivo pólo moveleiro do Estado. Destaca-se pela qualidade de vida, sendo a 1ª em Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Rio Grande do Sul e a 6ª do Brasil conforme estudo feito pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2003. O índice leva em consideração itens como longevidade, educação, saúde e renda.

O setor moveleiro de Bento Gonçalves representa 8% da produção nacional de móveis e 40% da produção estadual. A vitivinicultura representa a terceira maior economia do município. Saiba mais sobre a economia de Bento Gonçalves clicando aqui . Bento Gonçalves é também a primeira região do Brasil a obter a Indicação de Procedência pelo Vale dos Vinhedos, certificado que qualifica a origem do produto em nível mundial.

Roteiro garantido para o turismo de negócios, Bento Gonçalves sedia hoje as maiores feiras do país e da América Latina no segmento industrial e comercial. Acesse, clicando aqui, todas as feiras e eventos que acontecem em Bento Gonçalves.

Os pavilhões do Parque de Eventos são o palco de eventos conhecidos nacional e internacionalmente. Clique aqui e saiba mais sobre o Parque de Eventos.

A cidade também é sede de festas e feiras alusivas à uva e ao vinho, como a Festa Nacional do Vinho - Fenavinho, a maior e mais antiga festa comunitária do município. Conheça, clicando aqui, os vários roteiros turísticos de Bento Gonçalves.

Se quiser saber mais sobre Bento Gonçalves, acesse os outros títulos deste menu e saiba sobre a História da Cidade, saiba quais são os Sìmbolos Oficiais da Prefeitura, conheça a Galeria de ex-prefeitos e a história do prédio que abriga o Palácio Municipal. Estão disponíveis também informações sobre a História da Imigração e sobre a História da uva e do vinho na nossa cidade.

Emancipação da cidade: 11 de Outubro de 1890

Localização: Encosta Superior do Nordeste

Área: 382,5 Km²

Altitude: 618 metros

Clima: Subtropical (-3ºC a 36ºC)

População: 100.643 (IBGE 2007)

PIB: R$ 2.367.582,00 (2006)

Renda Per Capita: R$ 22.763,00 (2006)

Veículos cadastrados: 56.677 (Denatran - março/2009)


VALE DO RIO DAS ANTAS


O Vale do Rio das Antas é um local de extrema beleza cercado por uma paisagem exuberante. Neste trajeto, o visitante encontra tendas de produtos coloniais, artesanato e lancherias com vista panorâmica. A 25 km de distância da cidade, está situada a Ponte Ernesto Dorneles, também conhecida como "Ponte do Rio das Antas" uma das maiores do mundo em arcos paralelos suspensos. O visitante poderá observar as águas do Rio das Antas formando uma enorme "ferradura" ao redor de uma montanha


PARQUE TEMÁTICO EPOPÉIA ITALIANA
Visitar o Parque é embarcar numa verdadeira viagem pelo tempo que conta a história real de um casal de imigrantes italianos, Lazaro e Rosa. A visita é envolvente e faz sentir as emoções e necessidades que os imigrantes tiveram, desde que saíram da Itália até chegar ao Brasil. O espetáculo é acompanhado de degustação de vinhos, suco de uva e biscoito típico italiano.


CAMINHOS DE PEDRA


A história em forma de arquitetura, paisagens e cultura de um povo que lutou para ser o que é. "Museu vivo" que resgata o passado em busca da valorização e preservação dos costumes dos imigrantes italianos. Uma visão presente de um núcleo arquitetônico erguido no apogeu da imigração em seus diversos aspectos, moinho, cantina colonial, casa de massas caseiras, dos teares, de doces, da erva-mate e das ovelhas, são alguns dos estabelecimentos consagrados pelos turistas. www.caminhosdepedra.org.br

PASSEIO DE MARIA FUMAÇA

O passeio turístico de trem à vapor é uma grande atração na Serra Gaúcha. São 23 quilômetros de percurso com 1h30min de duração, entre os municípios de Bento Gonçalves, Garibaldi e Carlos Barbosa. Durante o passeio, a festa é comandada pelo coral típico italiano, pela dupla que toca a tarantela e pelos gaúchos.



2 de setembro de 2009

Estrada do Perau - Santa Maria RS

Estrada do Perau - Santa Maria RS

O Perau, como é popularmente chamado, foi aberto por volta dos anos 1840, em plena Revolução Farroupilha, para permitir a passagem de pessoas a pé. Era apenas uma picada, um caminho estratégico para as tropas militares, encurtando o trecho rumo aos campos de cima da serra.















Em 1856, a picada foi alargada para garantir a passagem de carretas. A estrada, que tem cerca de 10 quilômetros, foi construída juntamente com a colonização alemã do Pinhal, atual Itaara. Naquela época, Santa Maria era apenas uma freguesia, que pertencia a Cachoeira do Sul. A antiga estrada do Perau foi calçada no início da década de 1940, período da 2ª Guerra Mundial, pois era considerada militarmente estratégica. Está localizada na porção norte da cidade, no bairro Campestre do Menino Deus, tendo como via de acesso a Rua Euclides da Cunha. A estrada também faz ligação ao município de Itaara.
Um fato curioso é que o Perau virou caso político em Santa Maria, devido à cobrança de pedágio no local. A Câmara de vereadores, por volta de 1886, encaminhou à Assembléia Provincial, em Porto Alegre, um pedido da população para que o pedágio que vinha sendo cobrado na estrada fosse extinto. Segundo eles, a cobrança dificultava o trabalho dos carreteiros, que não tinham condições de pagar o tributo. Ele é considerado o primeiro pedágio da região, mas não há dados sobre a forma como era cobrado.
A Estrada do Perau complementa uma proposta de roteiro proporcionando uma bela vista panorâmica, pois se encontra a aproximadamente 430m de altitude. O local possui uma rica biodiversidade, com espécies de fauna e de flora ameaçadas de extinção. Oferece paisagens maravilhosas proporcionadas pelos morros e por matas nativas, dando uma visão espetacular, que a cidade vai oferecendo quando se insinua nos vãos entre os morros, distanciando-se enquanto a subida continua.