30 de setembro de 2012

YAMAHA YZF-R125: uma experiência polivalente


Yamaha 125 cc: uma experiência polivalente

 










A Yamaha acredita que o empenho e a dedicação são sempre recompensados. E com mais de meio século de inovação no fabrico de motos, isso resulta seguramente em máquinas muito especiais. A gama de 125 cc personifica os valores de liberdade, diversão e satisfação – cada modelo é fabricado com a mesma paixão resultante de décadas de competições e vitórias ao mais alto nível.
O que distingue a Yamaha é a sua capacidade para desenvolver novas tecnologias e levá-las para a estrada. As nossas 125 não são apenas máquinas bonitas; elas cumprem, diariamente, tudo o que lhes é exigido – satisfazendo exemplarmente cada exigência, da mais económica à mais luxuosa.
A YZF-R125 também é uma autêntica moto de corrida, não só porque apresenta o estilo agressivo da R6 e da R1 mas também por ter um escape central inspirado no MotoGP.

A série R começa aqui

Com o estilo, a performance desportiva e a facilidade de condução característicos da série R, a YZF-R125 é a introdução perfeita à condução Supersport.
O seu motor monocilíndrico, de refrigeração líquida, 4 tempos, 4 válvulas, SOHC foi preparado para proporcionar potência instantânea. E, tal como em todas as motos da série R, dispõe de um quadro Deltabox leve. Se a tudo isto juntarmos um braço oscilante em alumínio fundido, percebemos porque é que a R125 é uma das motos mais fáceis de conduzir.
As rodas de 5 raios em material leve ajudam a reduzir o peso da moto e garantem uma segurança em estrada impressionante, enquanto a eficácia nas travagens é conseguida por um disco de 292 mm de diâmetro à frente e um disco de 230 mm de diâmetro atrás.

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Motor de 125 cc monocilíndrico, a 4 tempos com refrigeração líquida

O avançado motor da YZF-R125 combina uma cabeça do cilindro de 4 válvulas e injecção de combustível para a melhor performance possível. O motor de curso curto garante um carácter de potência instantânea que, associado à caixa de 6 velocidades, proporciona uma aceleração rápida.
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Carroçaria ao estilo da série R

Com o resguardo dianteiro ao estilo da série R e os faróis duplos 'fox-eye', a YZF-R125 possui o mesmo estilo supersport agressivo da R1 e R6. Ao contrário de muitas motos de 125 cc, a R125 foi concebida num quadro de tamanho grande proporcionando uma posição de condução mais confortável – especialmente para condutores mais altos.
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Travões de disco de grande diâmetro

A Yamaha compromete-se a utilizar componentes de elevada especificação – como as unidades de travão de disco de grande diâmetro, de 292 mm à frente, na YZF-R125. O design compacto das pinças duplas no travão da frente combinado com o disco de 230 mm atrás asseguram uma travagem suave e controlada a diversas velocidades e uma potência de travagem garantida quando precisa.
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Silenciador central desportivo

O silenciador de escape central contribui para centralizar o peso da moto para uma condução equilibrada e aloja dois catalisadores para emissões mais limpas. Além disso, um Sistema de Admissão de Ar -AIS- introduz ar no escape para uma combustão mais completa dos gases de escape, reduzindo ainda mais as emissões.
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Painel de instrumentos

O velocímetro combinado, digital e analógico, fornece uma visão clara de todas as funções vitais da moto de uma só vez.

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Braço oscilante em alumínio

A R125 dispõe de um quadro Deltabox leve que garante um equilíbrio perfeito entre força e rigidez para obter uma facilidade de condução líder na classe. A completar o quadro existe um braço oscilante em alumínio fundido que permite que o sistema de suspensão traseiro tipo 'link' funcione mais eficazmente e proporcione uma condução mais reactiva.

YZF-R125
Motor
Tipo de motor Monocilíndrico, refrigeração líquida, 4 tempos, SOHC, 4 válvulas
Cilindrada 124,7cc
Diâmetro x curso 52,0 mm x 58,6 mm
Taxa de compressão 11,2 : 1
Potência máxima 11,0 kW (15,0CV) @ 9.000 rpm
Binário máximo 12,24 Nm (1,25 kg-m) @ 8.000 rpm
Sistema de lubrificação Cárter húmido
Alimentação Injecção Electrónica de Combustível
Tipo de embreagem Húmida, mola multidisco
Sistema de ignição TCI (digital)
Sistema de arranque Eléctrico
Sistema de transmissão , 6 velocidades
Transmissão final Corrente
Chassis
Quadro Deltabox em aço
Sistema de suspensão dianteira Forquilha telescópica
Curso dianteiro 130 mm
Ângulo do avanço de roda 24,2º
Trilho 86,1 mm
Sistema de suspensão traseira Monoamortecedor de ligação por braço com ajuste de pré-carga da mola
Curso traseiro 125 mm
Travão dianteiro Monodisco hidráulico, Ø 292 mm
Travão traseiro Monodisco hidráulico, Ø 230 mm
Pneu dianteiro 100/80-17 M/C
Pneu traseiro 130/70-17 M/C
Dimensões
Comprimento total 2.015 mm
Largura total 660 mm
Altura total 970 mm
Altura do assento 818 mm
Distância entre eixos 1.355 mm
Distância mínima ao solo 155 mm
Peso (incluindo óleo e gasolina) 138 kg
Capacidade do depósito de combustível 13,8 Litros
Capacidade do depósito de óleo 1,15 Litros

























YZF-R6 WGP 50th Anniversary


Nascida para vencer

Esta é a máquina líder do Campeonato do Mundo de Supersport. O design extremamente avançado do motor e do quadro faz com que esta seja uma das motos mais fantásticas da sua classe. A carenagem compacta com "concentração do peso à frente" e o quadro Deltabox leve em alumínio fundido concentram os principais componentes em torno do centro de gravidade para uma condução extremamente ágil. O motor de 599 cc a 4 tempos, com 4 válvulas, 4 cilindros paralelos, DOHC e refrigeração líquida da R6, está equipado com um sistema de admissão electrónico (YCC-I) e um sistema de aceleração (YCC-T) extremamente avançados que oferecem uma resposta instantânea e uma potência contínua. E com as novas cores alusivas ao 50.º aniversário, a R6 apresenta o aspecto e a condução de uma verdadeira vencedora!

Edição Limitada de 2000 unidades.


























Tudo o que diz respeito à R6 tem como principal objectivo fazer curvas em total segurança e proporcionar uma unidade perfeita entre condutor e máquina. O chassis permite uma condução precisa e de resposta imediata e a forquilha dianteira regulável uma excelente performance em circuito.
 
YZF-R6  
Motor 
Tipo de motor refrigeração líquida, 4 tempos, DOHC, 4 cilindros paralelos de inclinação frontal, 4 válvulas
Cilindrada 599cc
Diâmetro x curso 67,0 mm x 42,5 mm
Taxa de compressão 13,1 : 1
Potência máxima 91,0 kW (123,7CV) @ 14.500 rpm
Binário máximo 65,7 Nm (6,7 kg-m) @ 10.500 rpm
Sistema de lubrificação Cárter húmido
Alimentação Injecção Electrónica de Combustível
Tipo de embreagem Húmida, mola multidisco
Sistema de ignição TCI (digital)
Sistema de arranque Eléctrico
Sistema de transmissão , 6 velocidades
Transmissão final Corrente
  
Chassis 
Quadro Chassis
Sistema de suspensão dianteira Forquilha telescópica invertida, Ø 41 mm
Curso dianteiro 115 mm
Ângulo do avanço de roda 24º
Trilho 97 mm
Sistema de suspensão traseira Braço oscilante, suspensão de ligação por braço, Monoamortecedor
Curso traseiro 120 mm
Travão dianteiro Disco duplo hidráulico, Ø 310 mm
Travão traseiro Monodisco hidráulico, Ø 220 mm
Pneu dianteiro 120/70 ZR17M/C (58W)
Pneu traseiro 180/55 ZR17M/C (73W)
  
Dimensões 
Comprimento total 2.040 mm
Largura total 705 mm
Altura total 1.095 mm
Altura do assento 850 mm
Distância entre eixos 1.375 mm
Distância mínima ao solo 130 mm
Peso (incluindo óleo e gasolina) 189 kg
Capacidade do depósito de combustível 17 Litros
Capacidade do depósito de óleo 3,4 Litros



As motos da Yamaha são testadas em Campeonatos do Mundo pelos melhores pilotos do mundo.
A capacidade da R6 ultrapassar a concorrência em pista levou o piloto britânico, Cal Crutchlow, à liderança do Campeonato do Mundo de Supersport, deixando todas as restantes Supersport no seu rasto. O seu fantástico equilíbrio e facilidade de utilização transformaram-na num êxito também fora das pistas, onde todos os condutores apreciam a precisão com que efectua cada curva.
Se quiser transformar a sua R6 numa verdadeira máquina de competição, a gama YEC da Yamaha Motor Engineering é a única gama de peças oficialmente aprovada para motos da série R.
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Carroçaria radical e compacta

A primeira coisa que vai reparar numa R6 é o facto de ser muito estreita. Os seus componentes estão concentrados à volta do centro de gravidade da moto e é este estilo radical que realça a performance ágil desta moto de cilindrada intermédia, líder na sua classe. Junte a estes factores a concentração do peso à frente e fica com uma moto que parece lançar-se para a frente em cada curva.
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Embraiagem deslizante ao estilo de competição

A R6 está equipada com uma embraiagem deslizante. Isto assegura reduções mais suaves - sobretudo para a entrada em curva - através da absorção das forças de aplicação de binário à roda de trás quando está a reduzir.
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Escape EXUP

A R6 é a máquina com a melhor tecnologia da sua classe. O seu escape EXUP melhora a eficiência do motor, ajustando o fluxo dos gases de escape a partir de uma válvula que abre e fecha consoante a velocidade do motor.
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Deltabox em alumínio fundido

Tanto o leve quadro Deltabox como o braço oscilante da R6 são em alumínio, para fornecer um excelente equilíbrio em termos de rigidez ao estilo MotoGP e proporcionar uma condução precisa e de resposta imediata.
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Forquilhas invertidas totalmente reguláveis

As forquilhas invertidas totalmente reguláveis permitem o ajuste do amortecimento de compressão e do amortecimento de ressalto, tanto em altas como em baixas velocidades, em estrada ou em circuito, ao passo que a regulação em altura permite obter um chassis à medida de cada piloto.
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Electrónica de ponta

A R6 está equipada com electrónica de ponta que inclui a tecnologia YCC-I (Controlo electrónico de admissão de ar Yamaha), que ajusta electronicamente as vias de admissão de ar para proporcionar uma performance e um binário ideais em todas as rotações. A tecnologia YCC-T (Controlo electrónico de aceleração Yamaha) controla as válvulas de admissão para obter uma potência suave e instantânea.

27 de agosto de 2012

TRIBOS INDIGENAS INTERDITA BR 364 EM PROTESTO CONTRA A PORTARIA 303/2012


TRIBOS INDIGENAS INTERDITA BR 364 EM PROTESTO CONTRA A PORTARIA 303/2012


AUTORA: LAIS FERREIRA
Tribos indígenas interditaram BR-364 e BR-174
Na madrugada desta segunda-feira (27), tribos indígenas interditaram a BR-364 próximo ao quilômetro 360 e também a BR-174 nas proximidades do quilômetro 389. Ainda não há previsão de liberação. Diante da situação, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) orienta os motoristas a desviarem dos locais.

Em Cuiabá, para fugir da manifestação, os condutores devem fazer o desvio pela Rodovia Emanuel Pinheiro, pela cidade de Chapada dos Guimarães. Já aqueles que precisam chegar ao município de Comodoro, devem viajar sentido Nova Lacerda e posteriormente entrarem na BR-174 com a BR-364 (antiga Estrada da Cascata); o desvio será de 120 quilômetros. Os veículos de urgência e emergência ainda têm livre acesso.

De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal, a mobilização é de âmbito nacional.  Os índios reivindicam o cancelamento da portaria 303 da AGU (Advocacia- Geral da União), que permite intervenções do governo e remarcações de terras indígenas. Na avaliação dos índios, a portaria provocará uma série de prejuízos, pois é um instrumento jurídico-administrativo absolutamente equivocado e inconstitucional, na medida em que estende condicionantes para todas as demais terras indígenas, decididas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

No último dia 20, os indígenas interditaram a BR-364, na divisa dos estados de Mato Grosso e Rondônia. As interdições contaram com o apoio da Polícia Rodoviária Federal responsável por controlar o tráfego e orientar os usuários das rodovias.

Movimento Indígena de Rondônia se manifesta contra a Portaria 303


Movimento Indígena de Rondônia se manifesta contra a Portaria 303


FONTE: http://maringa.odiario.com/blogs/comunidadeafroemacao/2012/08/22/movimento-indigena-de-rondonia-se-manifesta-contra-a-portaria-303/

Mais de 200 indígenas saíram às ruas de Ji-Paraná, Rondônia, para manifestar sua indignação contra a Portaria 303/12 da AGU, a PEC 215 e o Projeto de Mineração em Terras Indígenas. Uma ponte localizada na BR-364, principal via de acesso aos dois distritos da cidade, foi interditada. Trata-se de uma mobilização histórica para o Movimento Indígena de Rondônia, visto que há mais de 15 anos não se fazia uma mobilização desse porte.
Após a mobilização, uma Carta de Repúdio foi entregue ao Ministério Público Federal de Ji-Paraná. A seguir, íntegra da Carta dos indígenas:
O Movimento Indígena de Rondônia, por meio de suas lideranças e representantes das organizações e associações indígenas, manifesta sua insatisfação e indignação com relação à Portaria da AGU, n° 303, de 16 de julho de 2012 e neste sentido, exige a sua imediata revogação.Entendemos que esta Portaria fere os direitos dos Povos Indígenas garantidos como resultados das lutas históricas, expressas nos documentos legais, centrais, a saber: a Constituição Brasileira, a Convenção 169 da OIT e a Declaração das Nações Unidas.A Constituição Brasileira em seu artigo 231 que trata dos direitos originários das terras milenarmente ocupadas pelos Povos Indígenas, afirma que “são terras tradicionalmente ocupadas pelos índios, as por eles habitadas em caráter permanente, as utilizadas para as suas atividades produtivas, as imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários ao seu bem-estar e as necessárias à sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições. Assim, as terras que sempre foram ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes”.No entanto, a referida Portaria esvazia e modifica os direitos indígenas durante assegurados na medida em que impõe de forma arbitrária e autoritária, uma série de negações ao usufruto de seus tradicionais territórios, dentre os quais, destacamos o inciso V: “o usufruto dos índios não se sobrepõe ao interesse da política de defesa nacional a instalação de bases, unidades e postos militares [...], serão implementados, independentemente de consulta as comunidades indígenas envolvidas e a FUNAI”, o que evidencia que uma política de destituição de direitos está em curso contra áreas de usufruto coletivo, a exemplo das Portarias Interministeriais 420 a 424, que estabelecem prazos irrisórios para a FUNAI se posicionar frente aos Estudos de Impactos e licenciamento de obras, da mudança do Código Florestal para facilitar a exploração da natureza e da PEC 215 para inviabilizar a demarcação das terras indígenas.Lembramos que os direitos da Constituição Federal são resultados de uma luta que começou ao longo de mais de 500 anos, como muito sangue derramado pela perda de nossos territórios ancestrais.A Convenção 169 da OIT em seu artigo 6°, estabelece que alterações nos territórios indígenas devem considerar procedimentos adequados através de suas instituições representativas, cada vez que medidas legislativas ou administrativas possam afetá-los direto ou indiretamente. As consultas realizadas na aplicação desta Convenção deverão ser efetuadas com boa fé e de maneira apropriada às circunstâncias com o objetivo de se chegar a um acordo e conseguir o consentimento acerca das medidas propostas.Já a Declaração das Nações Unidas no que tange aos direitos dos Povos Indígenas, tem como Objetivo defender suas lutas no mundo inteiro, a favor do direito de existir como povos diferenciados e de permanecer autodeterminados enquanto nações e, no que se refere à autonomia – ao direito de consulta e consentimento prévio e, informado no que diz respeito às intervenções em seus territórios. A referida Declaração sustenta a autonomia e a liberdade dos Povos Indígenas em decidir livremente sobre os assuntos que afetem suas terras, territórios, recursos naturais, vida e destino, em relação à sociedade de qual fazem parte e o autogoverno que é a própria forma de organização social política e econômica de cada povo indígena, além da autonomia para decidir de acordo com suas culturas sobre as questões que lhes dizem respeito.Desta forma, é importante assegurar os nossos direitos reconhecidos nos textos legais, bem como torná-los realidade para os nossos povos que vivem nas aldeias para que possam efetivamente fazer valer estes instrumentos.Em função disso, solicitamos providências da Secretaria Especial dos Direitos Humanos e da Organização das Nações Unidas – ONU para coletivamente exigirmos a revogação da portaria 303 e a garantia de que o estado não permita mais esta violação aos Direitos indígenas!http://www.cimi.org.br/site/pt-br/?system=news&conteudo_id=6454&action=read
Fonte: racismoambiental – http://racismoambiental.net.br/2012/08/movimento-indigena-de-rondonia-se-manifesta-contra-a-portaria-303/ - http://www.africas.com.br

16 de agosto de 2012

Polícia Federal aumenta combate ao garimpo ilegal

(Autor: Carolina Gonçalves - Agencia Brasil)
Fonte:  http://www.ebc.com.br/noticias/brasil/2012/08/policia-federal-aumenta-combate-ao-garimpo-ilegal

Brasília – Com a constatação do aumento do garimpo ilegal nos últimos anos, a Polícia Federal intensificou sua atuação na região da Amazônia Legal. Em uma intervenção recente, denominada de Operação Xawara, na Terra Indígena Yanomami, em Roraima, mais de 30 pessoas foram presas e 8 quilos de ouro apreendidos. Na operação, foram apreendidas seis aeronaves e R$ 150 mil em espécie, além de veículos e documentos.Segundo a assessoria da Polícia Federal, os agentes também têm expulsado garimpeiros de terras indígenas e unidades de conservação federais e mantêm uma base permanente na Terra Indígena Apterewa para evitar o renascimento do garimpo na região.



Dez equipes de policiais federais foram enviadas à região para reforçar o efetivo das unidades na repressão a crimes ambientais (Foto: Divulgação/Polícia Federal)

Dez equipes de policiais federais foram enviadas à região para reforçar o efetivo das unidades na repressão a crimes ambientais. A corporação garante que continua acompanhando e “que trata o crime ambiental, em especial na região amazônica, como uma de suas prioridades.”
A proliferação de garimpos clandestinos na Amazônia Legal teve início há quase cinco anos em proporções provavelmente superiores às características do garimpo em Serra Pelada, no sul do Pará, no final da década de 1970 e em 1980.





Amazônia abriga terceira corrida do ouro no Brasil


Amazônia abriga terceira corrida do ouro no Brasil


Por Carolina Gonçalves, da Agência Brasil
 (Yahoo! Brasil )

Nos últimos cinco anos, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) desativou 81 garimpos ilegais que funcionavam no norte de Mato Grosso, no sul do Pará e no Amazonas, na região da Transamazônica. O Ibama informou que foram aplicadas multas no total de R$ 75 milhões e apreendidos equipamentos e dezenas de motores e balsas.


Garimpeiro carrega baldes de cascalho no garimpo Serra Pelada, em Curionópolis, Pará. (Dida Sampaio/AE/2010)Nesta semana, fiscais do Ibama e da Fundação Nacional do Índio (Funai) e agentes da Polícia Federal, desativaram três garimpos ilegais de diamante no interior da Reserva Indígena Roosevelt, em Rondônia. Dezessete motores e caixas separadoras usadas no garimpo ilegal foram destruídos, cessando o dano de imediato em área de difícil acesso.

A retomada do movimento garimpeiro em áreas exploradas no passado, como a Reserva Roosevelt, e a descoberta de novas fontes de riqueza coincidem com a curva de valorização do ouro no mercado mundial. No ano passado, a onça – medida que equivale a 31,10 gramas de ouro – chegou a valer mais de US$ 1,8 mil.
Com a crise mundial, a cotação no mercado internacional, recuou um pouco este ano, mas ainda mantém-se acima de US$ 1,6 mil. No Brasil, a curva de valorização do metal continua em ascensão. No início deste ano, o preço por grama de ouro subiu 12%, chegando a valer R$ 106,49.
“É um valor muito alto que compensa correr o risco da clandestinidade e da atividade ilegal. Agora qualquer teorzinho que estiver na rocha, que antes não era econômico, passa a ser econômico”, afirma o geólogo Elmer Prata Salomão, presidente da Associação Brasileira de Pesquisa Mineral e ex-presidente do Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM), ligado ao Ministério de Minas e Energia.

Como a atual corrida do ouro é muito recente, os dados ainda são precários e os órgãos oficiais não têm uma contagem global. Segundo Salomão, que presidiu o DNPM na década 1990, depois da corrida do ouro de Serra Pelada, foram feitos levantamentos que apontaram cerca de 400 mil garimpeiros em atividade no Brasil.
Vista do garimpo de diamantes Lajes, dentro da terra indígena Roosevelt, dos índios Cinta Larga, em Rondônia. (Evelson …O secretário executivo da Agência para o Desenvolvimento Tecnológico da Indústria Mineral Brasileira (Adimb), Onildo Marini, cita duas regiões em Mato Grosso consideradas estratégicas para o garimpo: o Alto Teles Pires, no norte do estado, que já teve forte movimento da atividade e hoje está em fase final, e Juruena, no noroeste mato-grossense, onde o garimpo foi menos explorado.
“Tem garimpos por toda a região e tem empresas com direitos minerários reconhecidos para atuar lá”, relata. Como ainda há muito ouro superficial que atrai os garimpeiros ilegais, a área tem sido alvo de conflitos. As empresas tentaram solucionar o problema no final do ano passado, quando procuraram o governo de Mato Grosso e o DNPM. “A notícia que tive é que a reunião não foi muito boa. Parece que o governo local tomou partido do garimpo”, disse ele. Procurado pela Agência Brasil, o governo de Mato Grosso não se manifestou.

“Os garimpos mais problemáticos são os de ouro e diamante. Na Amazônia, incluindo o norte de Mato Grosso, estão os mais problemáticos e irregulares, tanto por estarem em áreas proibidas, como por serem clandestinos.”
A Reserva Roosevelt, no sul de Rondônia, a 500 quilômetros da capital, Porto Velho, é outro ponto recorrente do garimpo ilegal. A propriedade de mais de mil índios da etnia Cinta-Larga, rica em diamante, foi palco de um massacre, em 2004, quando 29 garimpeiros, que exploravam clandestinamente a região, foram mortos por índios dentro da reserva. O episódio foi seguido por várias manifestações dos Cinta-Largas, incluindo sequestros, que pediam autorização para explorar a reserva.

“Agora existe um grupo de garimpeiros atuando junto com os índios, ilegalmente. Agora, eles estão de mãos dadas. A gente viu fotografias com retroescavadeiras enormes”, diz o geólogo.

Os garimpos na Reserva Roosevelt voltaram a ser desativados esta semana, quando o Ibama deflagrou mais uma operação na região, com o apoio da Polícia Federal.

Marini explicou que ainda não é possível contabilizar os números da atividade praticada ilegalmente na região. “Não há registro. Na região do Tapajós, onde [o garimpo] está na fase final, falava-se em valores muito altos, em toneladas de ouro que teria saído de lá, mas o registro oficial é pequeno, a maior parte é clandestina. Ouro, diamante e até estanho, que é mais barato, na fase de garimpo, mais de 90% era clandestino”.

18 de julho de 2012

Spencer Wes escala o monte Kilimanjaro

Imaginemos: monte Kilimanjaro, localizado no  norte da Tanzânia, junto à fronteira com o Quénia, é o ponto mais alto de África, com uma altitude de 5 891,8 m no Pico Uhuru. Este antigo vulcão, com o topo coberto de neve, ergue-se no meio de uma planície desavana, oferecendo um grande desafio mesmo para os mais experientes alpinistas.Imagine voçê escalando as rochas ingrimes e cobertas de neve. Achou uma tarefa dificil? Então imagine fazer isso sem as suas "duas preciosas pernas"!?
Spencer West escalou a montanha mais alta da África, o monte Kilimanjaro. O Kilimanjaro tem quase 6 mil metros de altura e é a quarta montanha mais alta do mundo. O feito é ainda mais sensacional quando descobrimos que o alpinista não tem as duas pernas.
Por causa de uma doença genética, West perdeu as pernas aos cinco anos. O objetivo da façanha era arrecadar dinheiro para campanhas de caridade. As doações para o americano ultrapassaram o montante de US$ 500 mil (R$ 1 milhão).
West levou seis dias para alcançar o topo da montanha e outros dois dias na descida. Parte do trajeto foi feita em cadeira de rodas e parte caminhando. Antes da subida, ele trabalhou cerca de um ano para fortalecer os músculos dos braços. Bela história, né? 
Foto: Reprodução/ MetroNews/California

O caso é que Spencer West, que nasceu em Toronto, no Canadá, há 31 anos, perdeu metade do tronco quando tinha cinco anos. Na época, os médicos disseram a seus pais que ele teria pouca ou nenhuma mobilidade se sobrevivesse. Ele sobreviveu e 26 anos depois não faria feio como integrante dos Vingadores. Spencer fez algo impossível para 99% dos habitantes do planeta, que ademais tem pernas: subiu o Monte Kilimanjaro, na Tanzânia, ao longo de um período de sete dias, caminhando sobre suas mãos 80% do percurso. É mole?

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No site  da ONG Free the chldren você pode acompanhar toda a aventura de Spencer até ao Monte Kilimanjaro.