8 de agosto de 2009

Kawasaki Ninja 250 R

Kawasaki Ninja 250 R
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Esta pequena moto japonesa não deixa ninguém indiferente, e demonstra que as desportivas de pequena cilindrada podem ser a solução para o futuro, pelo menos para a substituição das desportivas de 125 cc a dois tempos, que há alguns anos povoavam as nossas estradas. Num segmento que tem estado ao abandono na Europa (ao contrário do mercado japonês, por força das várias limitações a que é sujeito), e no qual a Kawasaki já tinha estado presente há vários anos, a marca lança para o mercado uma moto que não tem rival no nosso País.

Não vai ser surpresa se este modelo atingir o sucesso que se prevê, pois conta com muitos pontos positivos para cativar clientes. O motor, o conforto, o aspecto desportivo e, principalmente, o preço a que é proposta, ao nível de uma 125 cc, são trunfos que de uma Ninja que vai elevar as emoções dos que menos esperam.

Uma Ninja de verdade

A carenagem completa, para além de garantir um aspecto desportivo à moto, em conjunto com o assento duplo, garante também uma protecção aerodinâmica excelente, em qualquer situação. Outro aspecto a destacar na Ninja 250 R é a posição confortável que oferece ao condutor. Apesar de estarmos a falar de uma desportiva, a posição de condução não é tão exigente para os braços como seria de esperar inicialmente, com os avanços numa posição alta, o que não obriga os braços a suportar tanto peso. A contribuir para o conforto está também o depósito de combustível, moldado de uma forma que permite encaixar as pernas bem junto à moto.

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Com um motor de dois cilindros paralelos a respirar melhor em altas rotações, a velocidade máxima atingida é suficiente para nos esquecermos dos limites de velocidade permitidos, atingindo os 160km/h, sem dificuldade, e chegando mesmo o velocímetro a assinalar os 175 km/h. As suspensões são eficazes em qualquer tipo de condução, seja desportiva ou mais calma. Na suspensão frontal contamos com uma forquilha telescópica de 37 mm e a suspensão traseira Uni-Trak conta com um amortecedor a gás, ajustável em 5 modos de pré-carga.

Em condução desportiva as suspensões reagem de forma rápida às irregularidades da estrada, permitindo obter uma boa leitura em qualquer momento, embora numa utilização em cidade se tornem um pouco duras demais. Sendo uma desportiva, a travagem torna-se num aspecto importante da condução. Aqui a Ninja 250 R não desaponta, e até excede as expectativas. A Kawasaki dotou esta pequena Ninja com um disco recortado de 290 mm à frente, e um disco de 220 mm atrás, também recortado.

O prazer de uma desportiva

Pela sua facilidade, o prazer de condução atinge níveis que, às vezes, nem uma desportiva de maior capacidade nos oferece. A suavidade do motor de 249 cc, aliada a uma entrega de potência muito previsível, permite dar uso à totalidade de rotações disponíveis, sem nunca nos preocuparmos com deslizadelas de traseira. Em baixas e médias rotações nota-se um poço de potência derivado desta ser uma unidade mais “pontuda”, obrigando a puxar um pouco mais pelo motor.

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A embraiagem não causa cansaço algum, mesmo após uma longa utilização, e a caixa é suave mas, em algumas ocasiões pouco precisa, especialmente em reduções. O peso a seco anunciado é de 154 kg. A 250 R conta com um quadro em aço, elemento que, em conjunto com as suspensões e os travões, formam um pacote muito eficiente tanto em curva como em recta. As mudanças de direcção são efectuadas sem esforço e sem sobressaltos.

A entrada em curva é efectuada de forma muito precisa, num primeiro momento através da acção dos travões, que com a sua excelente eficácia permitem travagens mais no limite, e num segundo momento através da suspensão que transmite confiança extra ao condutor, absorvendo as irregularidades da estrada.

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Os travões são mesmo o que mais surpreende nesta moto! São de uma eficácia surpreendente para qualquer tipo de condutor, e, ao contrário do que às vezes acontece, a sua potência é aplicada de forma homogénea, o que praticamente elimina a necessidade de habituação. O painel de instrumentos é totalmente analógico e tem um aspecto simples, até desactualizado, mas a sua leitura é fácil. Sendo uma moto pensada para a cidade, a colocação dos espelhos não ajuda na tarefa de passar no meio dos carros que estão parados.

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Se, por um lado, a sua colocação mais baixa oferece bons ângulos de visão, essa mesma colocação dificulta porque fica na altura dos espelhos dos automóveis, obrigando a cálculos mais precisos. Para quem procura uma moto prática e fácil de utilizar, e tem o gosto pelas desportivas, a Ninja 250 R é uma boa opção a ter em conta. A sua versatilidade permite diferentes tipos de utilização. Pelo preço que está disponível, torna-se numa tentação difícil de resistir, e que facilmente poderá tornar-se num sucesso de vendas.

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2 comentários:

  1. Fala sério, amei essa moto, estou muito afim de comprar uma, porem na minha cidade (santa maria-rs)não há nem uma concessionaria da Kawasaki.

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  2. Essa motoca é demais estou muinto afim dessa dela, só que a minha esposa não quer que eu compre mais não adianta eu já vou pegar a minha.

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